Quarta-feira, 11 de janeiro de 2023 - 19h00
A Constituição Brasileira assegura a todo e qualquer cidadão o direito de protestar, mas para isso impõe algumas regras de conduta que precisam ser respeitadas à risca. Fora disso, só há lugar para a anarquia, cujos resultados são quase sempre desastrosos, transformando uma simples manifestação de repúdio em atos de vandalismo, como aconteceu recentemente na cidade de Brasília, quando arruaceiros, travestidos de cidadãos, invadiram poderes da República e depredaram o patrimônio público.
É preciso, contudo, separar o joio do trigo, para não se cometer injustiças. Confundir brasileiros sérios e honrados, que ali compareceram para evidenciar seu inconformismo contra o que consideram decisões equivocadas de um dos poderes da República com vândalos, golpistas ou coisa do gênero, é, no mínimo, uma atitude irresponsável, com a qual não se pode concordar. O perigo de misturar as estações é colocar no mesmo saco de gatos bons e maus.
Ao contrário do que muitos apregoam cavilosamente, o pano de fundo de tudo isso que vem acontecendo no Brasil não reside na busca pelo bem-estar na população. Nada disso. A impressão que se tem é que existe uma guerra declarada por nacos de poder entre setores da sociedade na qual vicejam os mais difusos interesses, cada um defendendo o seu quinhão, com unhas, dentes e outros instrumentos cortantes. No fundo, o que menos importa nesse turbilhão de interesses esfuziantes é a melhoria da qualidade de vida da população. Dane-se o povo!
É sabido, e jamais contestando, que tudo que começa errado, termina errado, a menos que o autor do erro se arrependa e recomece tudo de novo. É bem verdade que todo recomeço exige um preço, que nem todos estão dispostos a pagar. Muitas coisas erradas vêm acontecendo no Brasil, e, diga-se de passagem, não é de hoje. Se esses erros tivessem sido corrigidos no nascedouro, provavelmente, não estaríamos hoje assistindo as cenas de selvageria que correm pelo mundo. Mas, infelizmente, poucos têm humildade – que é sinal de grandeza a que nem todos estão acostumados - para reconhecerem suas fraquezas e deficiências. Para esses, melhor que o arrependimento é deixar o barco singrar em meio à borrasca até afundar. A quem interessa o caos no qual o Brasil está imerso? Garanto, sem medo de errar, que não é ao povo trabalhador, sofrido, pacífico e ordeiro.
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