Domingo, 3 de março de 2024 - 09h10
Os
rondonienses entraram 2024 com um histórico macabro de violências. Em 2023 não
foi diferente. O ano que se foi deixou
um pesado histórico de brutalidades de todas as ordens e produtoras das mais
graves consequências até àquela que elimina a vida. Experimentamos a
exacerbação da maldade. A cada dia, a luta pela paz ganha uma dimensão de
necessidade.
Foram-se
janeiro e fevereiro de 2024. Começamos o mês de março e os números da violência
permanecem em alta. Parece que só as autoridades responsáveis pela segurança da
população não conseguem ou fingem não enxergar a brutal realidade que vivemos,
esquecendo-se de que a elas cabem a tarefa de colocar o estado como agente de
paz e não como patrocinador da discórdia e de conflitos.
Políticos
e dirigente públicos enchem a boca para falar de paz. Muitos, sequer, nem sabem
o seu verdadeiro significado. Paz é uma palavra maravilhosa, que significa
confiança, tranquilidade, mansidão, despreocupação, segurança. Jesus disse: “Eu
deixo para vocês a paz, Eu lhes dou a minha paz”. Em sua carta aos Filipenses,
o apóstolo Paulo fala da paz que excede a todo o entendimento, que guarda os
nossos corações e os nossos pensamentos em Cristo Jesus, uma paz, portanto, que
nos transforma e nos tornar úteis neste mundo em que vivemos, carregado de
ódio, ganância, individualismo, injustiças, vingança e violência.
Precisamos
não somente compreender como também viver a essência da palavra paz. Precisamos
aprender e exercer o verdadeiro sentido da expressão tolerância e,
consequentemente, respeitar uns aos outros. Como seres humanos, precisamos nos
reencontrar, afastando para cada vez mais longe a violência institucionalizada,
praticando a verdadeira paz, pois é ela que pode revelar uma outra razão para a
existência humana.
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