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A violência domestica


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Em Portugal, desde o início do ano, apesar de se combater, por todos os meios, a violência na família, contam-se já mais de uma dezena de mulheres, assassinadas.

A violência doméstica não é calamidade dos nossos dias, pois entronca-se na época do antropoide pré-histórico.

Mas, que a agressão física, chegue a causar a morte, parece-me que é novidade preocupante, pelo menos na quantidade que se verifica.

Psicólogos experimentados tentam explicar o motivo que leve um dos membros, do casal, a agir com tal violência, que em muitos casos, leve à morte; mas, não conseguem conclusões definitivas.

As autoridades, por sua vez, procuram agravar as penas, para crimes desse género; mas continuam por explicar a razão, porque recrudesce a violência, não só entre os conjugues, mas, igualmente, no namoro.

Também não se descobre, porque as crianças agridem, agora, os pais e os professores; assim como os netos maltratam s avós. Outrora, nunca as crianças bateram nos professores, e raras se aventuravam a maltratar a mãe, e muito menos o pai.

Por que acontece agora?

A meu ver, é o resultado da educação que estamos a dar à juventude.

A ideia corrente, que bater nas crianças, pode traumatizá-las, levou a sociedade a condenar toda ou qualquer correção, até a simples palmada! …

Como a polícia e os tribunais, castigam o cidadão, que prevarica, também convêm, que os pais castiguem os filhos, enquanto pequenos, quando erram.

Devem assim agir – a meu ver, – para não se tornarem futuros delinquentes; e mais tarde, virem a necessitar, que o Estado os venha a castigar, fazendo o que os progenitores não fizeram.

As nossas cadeias estão cheias de criminosos, e os principais “culpados”, são os pais, por não saberem ou não quererem, repreende-los em menino.

O abandono, de grandes franjas da sociedade, e da Igreja, e o facto da juventude se ter afastado da doutrina de Jesus, tem contribuído para o aumento da violência, e de toda a espécie de delinquência e desrespeito. Porque, a Igreja, coadjuva, os pais, na educação dos jovens.

Se queremos coletividade mais justa e mais digna, temos que educar, convenientemente, a juventude.

Educar, não é só instruir, mas principalmente, inculcar: hábitos, valores morais e cívicos, que formem o carácter.

Caso contrário, as nossas cidades irão transformar-se numa selva de pedra e cimento, onde impera: o egoísmo, o desrespeito e desenfreada violência.

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