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Acirra-se a briga pelo comando da capital


Valdemir Caldas - Gente de Opinião
Valdemir Caldas

No próximo ano, o eleitor portovelhense vai às urnas escolher prefeito e vereadores. As conversas de bastidores apontam que as mulheres vão comandar a lista de pretensos candidatos à sucessão do prefeito Hildon Chaves, que está em segundo mandato e, portanto, pelas normas eleitorais, não vai poder concorrer.

A deputada estadual Ieda Chaves, a vereadora Ellis Regina, a deputada federal Cristiane Lopes, a ex-deputada federal Mariana Carvalho, a ex-senadora petista Fátima Cleide e a médica Flávia Lenzi despontam como possíveis postulantes à principal cadeira do palácio Tancredo Neves. E, pelo andar da carruagem, vem mais gente pela frente.

Entre os representantes do sexo masculino nomes como o do ex-deputado federal Léo Moraes, do ex-deputado federal e ex-prefeito de Porto Mauro Nazif, do deputado federal Fernando Máximo, do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Marcelo Cruz, do ex-vereador, ex-deputado estadual e ex-presidente da ALE-RO, José Hermínio Coelho, e também do ex-secretário estadual de saúde, Williames Pimentel, figuram no tabuleiro sucessório.  Resta saber quem será a preferida ou o preferido do chefe do executivo municipal, sem dúvidas, o principal cabo eleitoral da disputa.

É bom lembrar, contudo, que cada eleição tem suas peculiaridades, e que o eleitor de hoje está mais amadurecido (senão todos, mas, com certeza, a maior parte deles) pelos ventos democráticos, ou seja, não mais se deixa enganar com facilidade. Ele sabe que, no fundo, a maioria dos políticos prefere a manutenção do atual estado de coisas deploráveis, que nada muda na essência em nível de direitos e garantias individuais e coletivas.

Nesse contexto, deve-se reconhecer, até por uma questão de justiça, o esforço e o trabalho do atual prefeito. É inegável que houve muitas conquistas, mas a capital ainda padece de carências históricas, principalmente em termos de água tratada e esgotamento sanitário, entre outros problemas sérios, que acabam tirando um pouco do brilho de suas ações, e para os quais o prefeito precisa voltar imediatamente suas vistas.  Os números do desastre sanitário são um tapa na cara de políticos e autoridades públicas.

Administrar uma cidade com as dimensões de Porto Velho é um desafio para gigantes. Os problemas são antigos e de difícil solução. Até o dia da eleição o eleitor terá tempo mais do que necessário para analisar o perfil de cada candidato, antes de escolher o que considera ser o melhor caminho. Em suas mãos repousa a responsabilidade, independente de suas preferências políticas. 

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