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Analisando friamente o site de busca


Analisando friamente o site de busca - Gente de Opinião
Fábio Grinberg


Hoje falarei um pouco sobre as funcionalidades do Google. Até onde os links patrocinados são vantajosos e o quanto eles recebem de destaque hoje.
 

Acredito que um dos pontos em que o buscador ainda deixa a desejar é o pouco espaço a esse tipo de propaganda. Não que todas nossas buscas passem a ser comerciais, mas acredito que o filtro sobre os setores gerais do que se busca, facilita a vida do consumidor e traz mais rentabilidade a quem anuncia.
 

Por exemplo, digite a palavra televisão no campo de busca principal do Google. Em 0,08 segundo aparecerão 25,9 milhões de resultados. Os três primeiros, porém, trazem os chamados links patrocinados em uma cor salmão, diferenciada do tradicional branco batido que o site traz.
 

Agora digite "inspeção de solda". Não encontramos nenhuma empresa que preste este serviço, apenas cursos de inspetor de solda. Assunto este comentado pela minha cliente hoje que teve uma enorme dificuldade em encontrar o que procura.  Perdendo a oportunidade de contratar a Gteq, que é extremamente qualificada. O principal motivo foi de que a empresa ainda não tinha uma campanha de marketing digital, o que hoje será revertido através de campanhas de SEOe link patrocinado.

 Voltando ao assunto da TV, Esses três sites trazem os principais anunciantes que, com campanha de marketing digital muito bem estruturada e com um investimento forte em mídia online, chegaram ao topo desse tipo de busca. São três empresas que vendem aparelhos de televisão.
 

Oras. Se eu digitei apenas a palavra televisão no campo de busca, é quase óbvio que procuro pela compra de um aparelho de TV. Ou seja, ao meu ver, a primeira página de busca deveria ser pelo menos em 50% de sua totalidade, voltada aos links patrocinados. Acredito que cada segmento deveria ter um espaço específico determinado e não somente os três primeiros e a lateral.

E também continue democratizando o anuncio na internet, pois um espaço maior faria os preços dos links em certos segmentos como "desentupidora" caírem, pois chegam a custar até R$ 40 o clique, o que inviabiliza o pequeno anunciante. Inclusive um que acabou de desistir, pois existem três grandes empresas que inflacionam o mercado e deixam os pequenos de fora.

 O Google hoje se tornou uma espécie de auxílio à lista, uma página amarela digital e deve facilitar essa consulta aos seus usuários. O aumento de espaço aos links patrocinados na primeira página, pelo menos aos segmentos mais disputados e buscados, além de oferecer um maior apoio às empresas anunciantes, ainda forçaria o usuário a partir para a segunda página de busca. Aliás, apenas 30% dos usuários que fazem pesquisa no Google passam da terceira página. Isso mostra o quanto é fundamental incentivar o internauta a partir para mais resultados de pesquisa.
 

O medo do Google é certamente de ser tachado como buscador comercial e perder a característica de prestador de serviço. Mas hoje, a necessidade de se adaptar os links patrocinadosà página de busca fez com que a empresa dispusesse mais resultados na lateral direita do site. Um espaço que muitas vezes passa despercebido ao rápido olhar do consumidor.
 

Quem digita no campo de busca olha os três primeiros resultados e parte para a barra de rolagem, buscando de forma decrescente aquilo que procura. É muito mais difícil ela se atentar para a parte lateral do site.

Você, por exemplo, sabe que na coluna esquerda existem ferramentas para refinar sua busca? Poucas pessoas partem para essas opções, como páginas em português, páginas de Brasil ou “sites com imagens”.

Ainda não há uma cultura difundida para que todas essas ferramentas sejam usadas. Apenas pessoas especializadas ou profissionais do setor sabem como usar, de forma detalhada, todos os inúmeros recursos que o Google nos trás.
 

Essas pessoas, porém, trabalham nas campanhas de marketing digitale representam uma gama muito pequena da quantidade total de internautas que visitam o site diariamente.

Acredito que falta uma atualização do Google com relação a seu ponto comercial. Após esses três links patrocinados que citei, o sistema de busca passa a ser orgânico, ou os mais visitados, caindo para wikipédia, Globo, Uol e SBT. Todos relacionados à televisão, mas que nem de longe estão perto da procura comercial que o cliente procura.

Por fim, acho que o Google deveria repensar seu sistema de busca. Apesar de consolidado, já começa a desejar ao mercado cada vez mais pujante que toma conta da internet. A propaganda online pede e precisa ter mais espaço. Não como uma forma pura e simples de gerar dinheiro, faturamento, mas de fazer com que os anseios de quem procura um serviço no Google sejam atendidos.

Isso em falar paralelamente no tino comercial, em uma nova fatia, uma nova disputa entre empresas para ocupar os seis, 10 primeiros lugares onde aparecem os links patrocinados. A busca orgânica passaria a ter mais valor ainda, podendo ter, na primeira página, os cinco resultados mais buscados e, na segunda página, outros cinco do ranking, valorizando também as empresas que anunciam em links patrocinados e estejam entre os 20 melhores resultados. Pense nisso!

 O que você pensa sobre o assunto? Entre em meu site e blog e comente: www.fabiogrinberg.com.bre www.topgoogle.com.br.

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