Quinta-feira, 2 de abril de 2009 - 09h03
O Brasil está vivendo um momento político sombrio, governado por um gabola presidente tão prestidigitador quanto populista e sob o signo de uma grave e contínua crise institucional. Para ocultar o declínio acentuado de popularidade do Presidente da República, assim como acontecia nos idos tempos da Ditadura, alimenta-se diariamente uma campanha dilapidadora contra o Congresso Nacional, em especial contra o Senado Federal. Eis que em meio a esse embuste, ergue-se a figura de Mão Santa, senador pelo Estado do Piauí, ogiva da atual resistência democrática e especial arauto do povo brasileiro, tão esquecido por sua classe política.
Dedo em riste e com a grandiloquência exata e necessária para ser ouvido e respeitado, o médico Francisco de Assis de Moraes Souza, cuja alcunha de Mão Santa remete aos seus quase milagrosos serviços enquanto cirurgião em seu Estado, dia após dia sobe à tribuna do Senado Federal para fazer valer seu verbo e seus ideais por um Brasil mais justo, mais honesto e, sobretudo, com mais dignidade. No ano em que completa 67 anos de idade, o senador Mão Santa brinda o País com seu milésimo discurso. Um homem que levanta sua voz mil vezes em prol de sua nação merece, no mínimo, o respeito e a atenção das autoridades e dos cidadãos. E Mão Santa os tem.
Libriano nascido na bela Parnaíba, cidade piauiense que abriga o único delta em mar aberto das Américas, Mão Santa construiu sua trajetória política sob a égide do mais democrático dos pilares: a vontade popular, o poder que emana do povo. Sempre que lhe faltou o apoio político-partidário, encontrou o alento e a vitória nos braços de sua estimada população do Piauí. Assim, elegeu-se deputado estadual, primeiro suplente de deputado federal, prefeito de Parnaíba, governador do Piauí e agora, desde de 2003, senador da República. Consolidou sua vida pública no seio da população piauiense, conquistando recordes históricos, como em 1994, quando obteve quase 94% dos votos de sua cidade natal durante sua campanha ao Governo do Estado.
A humildade e simplicidade de suas palavras contrastam diretamente com o seu vastíssimo conhecimento histórico mundial e suas sempre bem-vindas e aguardadas citações literárias. Bate na tribuna, chama a atenção de seus pares quando desatentos em conversas impertinentes, fala alto ao Luiz Inácio e é dono de pérolas impagáveis. Mescla com propriedade o tom jocoso de seu bom humor com a seriedade de seu bom senso. Nessa atmosfera, diz as verdades que precisam ser ditas, sem rodeios ou papas na língua. Esbraveja. Faz cobranças. Luta. Simplesmente fala. Mil vezes.
Com Mão Santa não há tempo ruim. Você pode ligar a TV Senado ou sintonizar a Rádio Senado de segunda à sexta-feira e lá estará o senador piauiense cumprindo os atributos de suas funções públicas, na maioria das vezes ocupando a Presidência do Senado Federal. Não é ousadia dizer que o senador Mão Santa é o verdadeiro presidente em exercício do Poder Legislativo nacional. É a realidade e não poderia ser diferente. Em suas referências individuais, demonstra conhecer à miúde cada um de seus 80 pares. Mais que isso: conhece a História do Senado Federal, domina e enaltece seu passado. Como poucos homens nesse País, compreende o poder da Democracia e há certeza em dizer que a defenderá até o último de seus dias, que esperamos, com fé, estar muito distante, pois o Brasil precisa do senador Mão Santa.
Muito mais que uma comemoração, os mil discursos de Mão Santa merecem uma celebração especial e um reconhecimento público de sua dedicação e de seu trabalho pelo nosso País. Há pouco tempo, o senador amazonense Arthur Virgílio Neto ressaltou que se houvesse a figura de um Senador da República eleito em todo Brasil, e não apenas em seu Estado de origem, esse homem seria Mão Santa, cujas dimensões políticas e importância pública ultrapassaram há muito tempo as fronteiras do Piauí. E que me perdoem os piauienses, mas hoje o senador Mão Santa é do Brasil. É o mais respeitado, admirado e, sobretudo, atuante patrimônio político nacional.
Celebremos, pois, mil vezes, Francisco de Assis de Moraes Souza, o senador Mão Santa, que em todos os momentos faz-nos lembrar dos notáveis versos de Antônio Francisco da Costa e Silva no Hino do Piauí: Sob o céu de imortal claridade, nosso sangue verteremos por ti, vendo a Pátria pedir liberdade, o primeiro que luta é o Piauí. Salve Mão Santa, uma vida pautada pela retidão de princípios e dedicada aos piauienses e a todo Brasil!
HELDER CALDEIRA
Articulista Político
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