Segunda-feira, 29 de junho de 2009 - 23h00
Ser patriota exige amor, dedicação e serviço em favor da Nação desprovido de subterfúgios que caracterizem pura patriotice... Ser civilizado requer respeito, cortesia, solidariedade etc...
Uma Nação que deixa de cultuar estes dogmas milenares pelo seu povo, quando suspeitar de vacilos, por parte das governantes, infalivelmente estaremos á beira do caos.
Não ignorando os princípios de civilidade, mas o setor produtivo do Brasil, talvez esteja se abstendo a oferecer ao ministro Minc e ao deputado e Ex-Ministro Zequinha Sarney, um sanduíche com carne de cachorro, porque demonstram não terem noção da dedicação que o trabalhador rural, seja grande ou pequeno, dispensa desde o preparo da terra para formar sua pastagem, até o ponto de ter um boi pronto para o abate...
E vejam que estes comandantes nas rodadas de discussão, sabem conduzir uma linguagem que sensibiliza democraticamente a opinião pública, resistem direcionar o centro das discussões e das ações, aos pequenos e familiares, por centralizar aí maior número... E os comportamentos arrogantes destes comandantes, parece estarem acima da lei ou tenham alguma prerrogativa extra constitucional, pois o plano de desmatamento zero é apenas uma proposta, que até agora movimentou positivamente os interessados e a massa inconsciente, mas perturba irremediavelmente os produtores rurais, sendo que esqueceram que para virar lei terá que ser discutida com o setor interessado, aprovado no congresso em dois turnos e sancionado pelo Presidente da República; no entanto, a propositura deva ser ditada pelos interessados da encomenda e os mesmos já a defendem como lei absoluta. (Os financiadores externos: Príncipe Charles - Sedia em seu País. WWF e Greenpeace além de ser intermediário dos Estados Unidos, o chanceler da Noruega Granbetania França - Alemanha, etc.). Que pregam a falsa preocupação de garantir a sobrevivência no planeta, quando o objetivo verdadeiro é de engessar o Brasil de possível concorrência na oferta de alimentos para um mundo a cada dia mais faminto.
Subentende-se também, que os pequenos não podem nem sonhar em ser grande ou médio produtor, se quiserem escapar da lista da navalha, que é o grupo alvo, dos que encomendaram o serviço.
Será que nosso governo, que em todas as campanhas para chegar à presidência, tanto combateu estes interesses, não se da conta deste desvio de foco?... Pois não se esboça nenhuma reação; pelo contrário, oficialmente, sempre que alguém levanta a questão ou quer colocar a nossa realidade à frente e isenta de qualquer interesse estranho, infalivelmente, ou é triturado ou no mínimo ignorado.
O Presidente Lula aprendeu um discurso prático, que ressoa plausível numa opinião popular que não tem meios de acompanhar o desenrolar dos fatos, e tomam estas palavras como sendo uma realização real, garantindo-lhe talvez estes altos índices de popularidade...
Finalmente, um discurso desses agora virou realidade: os brasileiros amazônidas, enfim, poderão regularizar suas posses de terra, mas não podemos deixar de reclamar que deva explicar porque descriminou as empresas Nacionais, apesar do congresso tê-las reconhecido?
Será que pensa que o povo brasileiro já esqueceu da famosa concessão às empresas estrangeiras tanto badalada e comemorada a pouco tempo?...
Mas seria injustiça não reconhecer, que mesmo não atendendo a todos, podemos comemorar este fato, como um ato histórico deste governo, que após as concessões das capitanias hereditárias, ou os assentamentos do INCRA, no governo Militar, tenha agora o presidente Lula determinado o 3º Grande gesto á garantir a propriedade rural ao povo brasileiro...
Porém, documentar terras aos habitantes da Amazônia, só terá sentido, se de fato prevalecer o interesse Nacional, que, não pode ser outro, senão melhorar nossas precárias condições de vida e possamos progredir. Se queremos defender estes princípios, estes fundamentos e adotar o zoneamento Ecológico Econômico e Social, que é o caminho natural para o futuro, nosso governo, terá a obrigação de parar de financiar este lobi midiático do desmatamento ZERO, permitindo dentro dum planejamento racional, tendo à frente nossos conceituados pesquisadores do ramo, e que o proprietário possa desmatar até os 20% para uso de subsistência, e permitir que o congresso, ouvindo o interesse Nacional, regulamente o Código Florestal de forma a atender nossas necessidades... Do contrário, se estará certamente, aplicando-se mais um golpe institucional em cima do já quase morto produtor rural... (E aí não teremos nosso saudoso caudilho Leonel Brizola para reclamar...) para que um trabalhador produtor rural haverá ousar ser proprietário de terra, se não lhe for permitido prepará-la para plantar?... ou esta situação seja resolvida sem subterfúgios, ou o pesadelo que passam os atuais proprietários rurais, vai virar um castigo que não é aplicado nem aos presos sentenciados...
Será que a responsabilidade cobrada dos nossos soldados do progresso, não deve ser recíproca ou até em maior intensidade, também da parte de nossos generais?...Ou o juramento fôra mera formalidade de cena no palco?....
EXTREMA RO PORTO VELHO 29 DE JUNHO DE 2009
JOSE HERMETO MAZURKEWICZ
ZÉ GAÚCHO
Líder Comunitário e pequeno agropecuário há 36 anos na Amazônia
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