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ARTIGO: QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL E DEMAIS ORGANIZAÇÕES AFINS



A preocupação que o Governo brasileiro tem para com os “brasileiros índios", está muito longe de convencer a opinião pública, pela falta de coerência. O desenvolvimento tecnológico tem evoluído a tal ponto, que qualquer "ser racional", chega a fácil conclusão, não haver necessidade que o homem tenha que ocupar imensas extensões de terras, para sentir-se estabilizado e possa progredir. Não é difícil constatar este conceito, mesmo entre os "brasileiros índios", que por mais que a "serventualidade”, do nosso Governo às exigências externas, insista em mantê-los “confinados” e preservem os costumes primitivos das civilizações estes demonstram claramente sua preferência em adequar-se à evolução e serem integrados ao progresso,(vejam o caldeirão da questão raposa Serra do Sol). Não aceitar este raciocínio, é sem dúvida, a confirmação da mais absoluta discriminação racial e preconceito, além da "confirmação" de serventualidade a interesses alheios ao nosso país e alheios também aos nossos irmãos índios que querem fazer parte e usufruir dos avanços da civilização. ... e não venham os defensores do modelo que está posto, com este falso "discurso" de preservar "etnias e costumes", que nada mais é, que uma auto-confissão da defesa dos interesses dos que querem ver o Brasil atrelado no "cepo" do subdesenvolvimento (inclui-se aqui o foco equivocado da questão ambiental).

Vivemos uma era em que a juventude no mundo não alimenta perspectivas para o futuro e entregam-se as drogas, enquanto a pretexto de defender o meio ambiente, o governo usa da força institucional para “estorvar” trabalhadores no campo a tal ponto de se verem perdidos, não tendo uma exata noção se poderão continuar suas atividades, provocando novo êxodo rural, fator que, sem dúvida, aumentará ainda mais os problemas já incontroláveis nas cidades, e, o desconforto de quem sempre viveu ao ar livre e plena liberdade, talvez seja comparável ao desconforto ao que queiram impor aos irmãos índios em “mantê-los confinados”, dentro do contexto da atualidade.

  E os nossos irmãos índios há muito tempo querem estar integrados e entrosados ao povo brasileiro, afinal são eles os legítimos, que somados aos demais por opção ou por necessidade compõem nosso povo. Ademais, o país tem uma Constituição (leis) Federal, que rege direitos, deveres, garantias individuais e coletivas, sem distinção de cor, raça, credo, ideologia ou grau de racionalidade. Daí, não é nenhuma irracionalidade, e talvez abriremos neste momento, uma reflexão, para a abolição definitiva da discriminação racial. Paralelamente precisamos defender a consciência de independência e soberania. Um país que possui uma constituição de abrangência universal, não necessita de "Enxertos" tais como: o Estatuto do Índio, o Estatuto da Criança e do Adolescente o Estatuto do Idoso, e poderia citar talvez uma dezena de normas e regras que mais confundem e nada colabora para tranqüilizar o cidadão, e, além de quebrar a coerência pregada na Carta Magna, abre margem para a discriminação, a menos que nossos governantes estejam dispostos a continuar fingindo que defendem o interesse do povo brasileiro; porém a manter-se essa "filosofia de governo", está se atendendo o interesse dos que não querem ver o Brasil na vanguarda da liderança mundial a oferecer produtos com abundância, para saciar o mundo da fome, fator causador de inveja e ciúmes aos que fingem ter esta preocupação, mas tratam a todos com "ração regrada" e imposição, para poderem se preservar no domínio imperialista.

Ademais o Brasil sendo um país multirracial, pois seu povo é composto de migrantes do mundo inteiro, o que justificaria, não se abrir qualquer precedente de quebra de unidade de tratamento, como bem está prescrito em nossa Constituição Federal; ao quebrar-se o princípio da unidade Nacional, abre-se caminho natural em se admitir a submissão e a falta de plena soberania.

Em todo Governo submisso, quem "Paga o pato” , como se diz vulgarmente, é a iniciativa privada, o setor produtivo, seja individual ou empresarial, que em sendo "refém" do sistema, deixa de focar suas ações para produzir mais e melhor, em desdobrar-se para dar conta dos encargos e impostos, sob pena de não sobreviver.

Fico a imaginar, e os fatos históricos nos levam a admitir, que seria oportuno ao Brasil, que surgisse um novo general Farrapo, ou um presidente estadista de "bombacha", como o saudoso Getúlio Vargas; e implantasse no Brasil a República Missioneira como fórmula para dar um basta em todo este "imbróglio" que o povo brasileiro, não sabe a "quem interessa"; e os filhos do Rio Grande, cultuam o tradicionalismo gaúcho em todos os estados do Brasil e noutros países onde exista qualquer aglomerado de descendentes do Rio Grande do Sul, tendo como símbolo, o ÍNDIO SEPÉ TIARAJÚ (homem destemido, decidido e coerente, no verdadeiro sentido ou significado vernacular e etimológico do termo).

Este exemplo dos gaúchos, comprova que é possível uma perfeita e harmônica integração cultural, pois nas organizações ou constituição de CTGs (Centro de Tradições Gaúchas), não existe distinção entre índios, negros, brancos, vermelhos ou amarelos e não existe na história, registros ou relatos, que um encontro cultural ou festivo de CTG, tenha terminado com "bagunça".

Extrema - RONDÔNIA

José Hermeto Mazurkewicz
Zé Gaúcho

 

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