Quinta-feira, 6 de junho de 2024 - 13h21
Quando minha filha completou cinco anos de
idade, resolvi, na hora de almoço, com letras móveis, ensiná-la a ler.
Peguei na Joana (sua boneca preferida,) e
comecei a ensiná-la.
A brincadeira despertou a curiosidade da garota
e logo quis participar, como "colega" da bonequinha.
Na minha ausência, minha filha entretinha-se a
brincar - como professora, - a dar aulas à Joana.
Mais tarde, com cartilha, iniciei – como
antigamente se fazia, – a juntar as vogais às consoantes.
Assim, sempre a brincar, aprendeu a ler, e
quando entrou na escola, já tinha sólidas luzes.
Mal sabia, que Maria Montessori já havia
inventado esse método de ensino
Com cartolina colorida, rugosa, para as mãos
agarrarem bem, recortou alfabetos, que deu às crianças para brincarem.
Naturalmente quiseram saber o que era aquilo e
ela ensinou., brincando, sem forçar, o nome de cada uma.
Pacientemente repetia – mas só quando lhe
perguntassem o nome de cada letra.
Depois, explicou que cada letra correspondia a
um som, e esses sons, formavam palavras.
Nada mais lhes disse. Passado tempo um
garotinho veio dizer-lhe que sabia escrever. Com efeito conseguiu formar
algumas palavras. Montessori gabou a descoberto, e outros pequenitos quiseram
imitar.
Mais tarde, outro lhe disse: - “Sei escrever; e
provou, indo ao quadro preto e gatafunhar palavras com giz”.
Estava lançado um novo método para ensinar a
escrever, como conta o Capítulo XXVI: " O Inicio da Aprendizagem",
em: " A Criança" - Editora "Portugália".
Montessori inventou o método a pedido de duas
mães analfabetas, que pretendiam que seus filhos, de pouca idade, aprendessem a
ler e a escrever.
O Brasil é, realmente, um país onde as diferenças regionais são gritantes. Com exceção do que existe em comum em todo o Território Nacional, como o
Por que os brasileiros mudaram de opinião
Tinha vinte e poucos anos quando a aldrava da porta da casa paterna soou três rijas pancadas. Era casal com sotaque carioca. Meu pai recebe-os de br
O primeiro livro de Júlio Dinis
Recentemente narrei o grande amor de Júlio Dinis, pela menina Henriqueta, companheira de folguedo do escritor, e pupila do Senhor Reitor de Grijó (G
Certa vez, padre Vitor Ugo, que já não era padre, mas dizia que uma vez padre, sempre padre, durante uma exposição do VII Salão de Artes Plásticas d