Segunda-feira, 4 de maio de 2020 - 16h01
Aproxima-se
o Dia das Mães. E eu sei que para o bem da minha mãe, que é idosa, seus filhos
e netos devem evitar contato físico com ela nestes tempos de pandemia. É muito
doído não podermos expressar num abraço o carinho por quem nos gerou. Até nisso
o corona afetou nossas vidas.
Hoje
eu me pego pensando se algum dia imaginávamos que seria possível alguma coisa
nos impedir de abraçarmos a pessoa que tanto amamos. A pandemia, que hoje nos
faz até adquirirmos o costume de usar máscaras, é algo que nem os melhores
autores de ficção ousaram supor que um dia nos atingiria dessa forma.
Esses
dias de isolamento que estamos vivendo jamais vão sair de nossas cabeças. Não
pelos números mostrados na televisão, nem pelas dificuldades econômicas.
Podemos esquecer o que vemos, esquecer o que ouvimos, mas jamais esquecemos o
que sentimos. É esse sentimento de impotência que não esqueceremos nunca.
Sei
que essa dor de um Dia das Mães com distanciamento, sem abraço, sem beijo, não
é só minha, mas de centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro. Mas isso me
faz também refletir sobre aqueles que já não têm mais a quem abraçar, mesmo que
pudessem. Como li uma vez num poema da Emily Dickinson, “o mundo fica um lugar
meio esquisito depois que nossos pais vão embora”.
Assim,
o que me consola é saber que ainda posso expressar de alguma forma a meus pais
todo o sentimento, todo o carinho que tenho por eles, ainda que seja em um
bate-papo a distância, graças ao celular. Mas espero que tudo isso passe logo.
E que muito breve eu possa novamente dar um abraço na minha mãe. E lhe falar ao
pé do ouvido das coisas que aprendi também sendo mãe.
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Formei-me em 1958 em Direito na FDUSP e desde o início da década de 60,quando cinco dos atuais Ministros ainda não tinham nascido, atuo perante a Su