Terça-feira, 4 de fevereiro de 2020 - 10h07
Até agora, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB),
não disse se disputará a reeleição. Enquanto isso permanece o segredo que
aquela autoridade mantém e que, por isso mesmo, vem causando tensões entre
correligionários. Na hipótese de o doutor Hildon desistir de concorrer, nomes
como dos vereadores tucanos Maurício Carvalho e Alan Queiroz estariam sendo
analisados dentro da hoste partidária a quem ambos pertencem.
Até a extinção do prazo estabelecido pela legislação
eleitoral para a realização das convenções partidárias, muita água ainda vai
correr debaixo da ponte. Por enquanto, ainda é muito cedo para avaliar o
desempenho desse ou daquele pré-candidato. A vereadora Cristiane Lopes preferiu
não esperar. Em pronunciamento feito da tribuna da Câmara Municipal, durante a
sessão solene de abertura do primeiro período legislativo de 2020, que
aconteceu segunda-feira (3), a representante do PP confirmou sua
pré-candidatura à prefeitura da capital.
Em 2018, Cristiane Lopes disputou o cargo de deputado
federal, conquistando quase vinte e um mil votos, resultado do extraordinário
trabalho que vem realizado no parlamento municipal. Trata-se de uma vereadora
atuante e versátil, que não pode, assim, ser desdenhada. O anuncio de sua
pré-candidatura, com certeza, vai tirar o sono de muita gente.
Enquanto isso corre nos bastidores a notícia de que Léo Moraes
teria desistido de disputar a sucessão municipal, algo, a meu ver, no mínimo,
estranho, já que se sentar na principal cadeira do palácio Tancredo Neves é o
sonho acalentado pelo jovem deputado federal desde sua passagem pela Câmara
Municipal. E um dos motivos da desistência seria a falta de recursos do
partido, o Podemos, para bancar a campanha, cujos custos são elevadíssimos.
Neste momento, quando alguns pré-candidatos começam a
desensarilhar as armas que pretendem usá-las na disputa, cabe à população,
independente do silêncio do prefeito Hildon Chaves, proceder a uma profunda
reflexão a respeito das eleições que se avizinham, até para não repetir os
mesmos erros.
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Formei-me em 1958 em Direito na FDUSP e desde o início da década de 60,quando cinco dos atuais Ministros ainda não tinham nascido, atuo perante a Su