Sábado, 29 de junho de 2024 - 15h16
Frequentemente, a opinião pública
toma conhecimento de pesquisas eleitorais para a Câmara de Vereadores de Porto
Velho, como a que foi divulgada recentemente pelo Instituto Phoenix – a sexta
sondagem, diga-se de passagem. Impressionou-me, especialmente nessa aferição, contudo,
a participação expressiva de novatos entre os preferidos pelo eleitorado
portovelhense, contrastando com a ausência de velhos conhecidos da política
local, que estão em seu segundo, terceiro ou quarto mandato, caminhando para o quinto.
Alguns veteranos, como Jurandir
Bengala e Edwilson Negreiros, aparecem no final da fila. Outros, nem isso, ou
seja, simplesmente foram esquecidos pelos entrevistados, o que não deixa de ser
algo animador. Sinceramente, já passou da hora de mudar a composição da Câmara
Municipal. E essa mudança precisa ser profunda. Alguns políticos querem se
perpetuar no cargo, como se o exercício de um mandato popular fosse um objeto particular
que a pessoa usa da forma como melhor lhe aprouver. Isso não quer dizer que o
eleitor deve votar em qualquer neófito, completamente despreparado para o
exercício da função pública, ou, o que é mais grave, escolher cuequeiro da pior
espécie, do tipo que não resiste a uma picaretagem. Quando digo mudar,
significa optar pelos melhores candidatos. Afinal, votar é coisa séria. O voto
precisa ser cuidadosamente pensado. Nada de votar só por votar, sem nenhum
critério.
Antes de apertar o teclado da
urna eletrônica no candidato de sua preferência, o eleitor precisa ter
consciência de sua decisão. Nem sempre acertamos nas escolhas, apesar de
analisarmos antes de decidirmos. Afinal, errar e acertar são próprios à
natureza humana. Quem nunca errou. Alguém já disse que a única maneira de não
cometer erros é fazendo nada. Infelizmente, muitas pessoas costumam cometer os
mesmos erros várias vezes. Prova disso pode ser observado na composição da
Câmara de Vereadores de Porto Velho. Espero que, dessa vez, o eleitor acerte na
escolha. As recentes pesquisas animam por um lado, mas, por outro, preocupam.
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