Sábado, 11 de fevereiro de 2012 - 17h30
A Interoceânica Sul que une os portos peruanos de Ilo, Matarani e San Juan com o Acre e Rondônia, esta totalmente pronta. Uma realidade de integração maravilhosa. Já vão vários meses desde a inauguração dela no ano passado. Para os peruanos e uma incrível oportunidade de levar os produtos de hortifrúti, cimento, barras de aço, pedras de construção, etc. a essas regiões brasileiras, a preços que são muito mais baixos que os que se compram desde São Paulo para o Acre, distante a 5,000 km. de este ultimo Estado.
Para os brasileiros, as vantagens são muitas também: acesso a exportar aos EEUU e Ásia pelos portos peruanos, aproveitar as vantagens tributarias de varias zonas do Peru para fazer negócios (Amazônia, Serra Alta, CETICOS –espécie de ZPE - em Ilo), ter uma melhora na qualidade dos produtos de hortifrúti que podem chegar em melhores condições que desde São Paulo e outras cidades do Sul do Brasil
Agora bem, os problemas que se podem constatar até hoje, são os seguintes, em relação a viabilidade desta Rodovia monumental:
- Falta ainda um maior conhecimento tanto dos empresários brasileiros como peruanos das vantagens de esta Rodovia (menor distancia para chegar ao Pacifico, sem usar o porto de Santos), complementariedade dos produtos que se podem comercializar entre Peru e Brasil, custos de importação.
- Não existem cargas que estão retornando com produtos. Na maioria dos casos, o transporte chega com carga mas volta vazio ao lugar de origem, produzindo-se o que se chama de “falso frete” o que vem encarecendo o custo do transporte.
- Não há muitas opções de transporte terrestre peruano e brasileiro querendo entrar na Interoceânica, já que o movimento de carga ainda e fraco. O Peru deveria incentivar as transportadoras a modernizar suas frotas, com incentivos fiscais.
- Faltam opções de alternativas de despachantes na Área de fronteira brasileira com o Peru.
- Deve-se liberar mais rapidamente os produtos que são perecíveis na área de alfândega brasileira, a fim de evitar perdas especialmente de hortifrúti (evitar burocracias).
- Deve existir equidade nas negociações brasileira – peruanas, já que a moeda brasileira esta quase 60% mais forte que a peruana em relação ao dólar como moeda comum de negociação.
- Os governos deveriam alentar o cultivo durante todo o ano de hortifrúti de exportação ao Brasil, já que muitas vezes os produtos existem mais já estão destinados aos mercados europeus, asiáticos ou americanos; não existindo possibilidades de fornecimento permanente ao Brasil, por falta de planejamento de produtos de exportação.
- A Interoceânica e uma vantagem do Peru até Rondônia passando pelo Acre. Estados mais distantes do que isso determinam um frete muito alto e já não competitivo frente aos produtos que podem chegar de São Paulo e o sul do Brasil.
- A Interoceânica deve estar complementada com vôos de Lima a Rio Branco e vice-versa, para facilitar as negociações entre os empresários do Peru e Brasil. Por exemplo, linhas aéreas como Trip e Azul no Brasil, deverão procurar parcerias com as peruanas.
- Falta divulgação da ZPE do Acre com mais agressividade no Peru, a fim de levar industria com capitais peruanos a nessa área de industrialização especial.
Fonte: Francisco Pantigoso Velloso da Silveira
Advogado tributarista internacional
Consultor econômico de intercambio comercial
Representante da Câmara Peru – Brasil no RJ - FEDERASUR
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