Quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 - 17h27
Caríssimo Escriba,
Dispensáveis as considerações de praxe, já constantes na Carta I, passa-se à análise da prestimosa coluna “Política em Três Tempos” publicada em 02.12.2009, propósito de muita ousadia, diga-se de passagem, desta missiva de lavra sindicalista, conforme segue:
a) O inconformismo, algo engajado, do colunista quanto à indicação de Valverde para disputar o governo e aos processos decisórios internos do Partido dos Trabalhadores transparece, desde algum tempo, na Coluna;
b) Contando com fontes privilegiadas dentro do partido e tendo acesso a documentos internos, o colunista mói e remói uma dúvida cruel, uma pergunta ‘que não se quer calar’, pelo menos em seu íntimo: porque Valverde?
c) Angustiado, esse escriba indaga inconformado, por que? Se o prefeito “oferecia uma opção numeráveis vezes mais rica em possibilidades”? Se a senadora “sempre esteve muito melhor posicionada nas pesquisas de intenções de votos”? por que? Por que?
Diante do exposto e na tentativa de lançar um pouco de luz nas trevas inquietas em que se debate o eminente analista político, num lance de inenarrável ousadia, formulam-se abaixo algumas perguntas à guisa de respostas:
1) Por que em 2004, o já então conhecido e reconhecido deputado federal Valverde abriu mão de disputar prévias internas em favor do então presidente Municipal do PT, à época com menos de 1% das intenções de votos e que vem a ser não outro, senão o atual alcaide da Capital?
2) Por que em 2002 o PT elegeu a senadora mais votada, disputando com outros poderosos nomes da política rondoniense?
3) Por que, também em 2002, o PT, que até então não tinha nenhum deputado federal, elegeu dois numa lapada, reelegendo-os em 2006?
4) Por que o Partido haveria de abrir mão de três anos de gestão da Capital e, em decorrência, fechar as portas para a possibilidade de fazer o sucessor?
5) Por que o PT deixaria sua principal ‘vitrine’ política nas mãos de outro partido, “sem falar da retaguarda proporcionada por uma Prefeitura da envergadura da de Porto Velho” numa disputa eleitoral?
6) Não será esse conjunto tão persistente de dúvidas que terá levado um filiado do PT a esclarecer o douto colunista sobre o que representa índices de pesquisa de opinião?
7) Ao alimentar esse emaranhado atroz de dúvidas, não se estaria tentando provocar um ‘terceiro turno’, mesmo sendo isso inconcebível no universo Petista?
Diante do exposto conclui-se: realmente o que move o mundo não são as respostas, mas as perguntas!
Com a estima de sempre,
Porto Velho-RO, 03 de dezembro de 2009.
Itamar Ferreira - Sindicalista
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