Quinta-feira, 27 de maio de 2021 - 10h30
O Cartão de Cidadão (Identidade) português não é
suficiente para identificação da pessoa em muitas instituições. Isto causa muitos incómodos e
contratempos!
Há instituições como, Bancos, Correios,
fornecedores de serviços, que, na União Europeia e fora dela, não reconhecem a
identificação registada no nosso cartão do cidadão. Não chega ser reconhecido
como cidadão do país ou da União europeia.
Ao contrário do que é comum em cartões do
cidadão (bilhetes de identidade de outros países da União Europeia), as entidades portuguesas não
mencionam, no documento, a residência nem o lugar de nascimento da pessoa a
identificar! Essa
falha provoca a exigência de outros documentos para se identificar, o que
requer maior esforço burocrático e custos adicionais. Em
vez disso regista o nome dos pais.
Por outro lado, o Cartão
do Cidadão não respeita as diretrizes da Constituição portuguesa nem os
direitos humanos de privacidade de dados pessoais dos tempos modernos! O
número de identificação fiscal, o n° da segurança social e o número de utente
de saúde não deveriam figurar no Cartão de Identidade (os registos destes três
dados, no mesmo cartão, são inadmissíveis noutros países da EU em que o cidadão
exige das autoridades maior atenção à protrecção e ao tráfego de dados).
Isto dá-se devido ao abuso da política e ao
facto de, na opinião pública, a apresentação dos dados NIF e SS juntamente com
o número de identidade no cartão, não incomodar o cidadão; noutros países os
políticos não se atrevem a fazê-lo porque teriam o cidadão à pega.
Também, no tempo de Salazar, o nosso
bilhete de identidade mostrava as nossas impressões digitais, o que noutros
países europeus só era exigido para prisioneiros! Em Portugal as organizações
civis independentes não estatais, defensoras dos direitos do cidadão, ainda têm
pouquíssima expressão.
Numa época em que o globalismo ameaça
acabar com a privacidade, o Estado deveria respeitar e proteger os seus
cidadãos especialmente no que se trata de referência a dados de acesso sobre
saúde (1) e identificação fiscal!
A referência da
localidade, de residência e do local de nascimento no Cartão do Cidadão
evitaria que portadores do Cartão
de Cidadão tivessem de tirar também o passaporte (até para países da União
Europeia) sempre que se exija identificação mais exata e concreta (2).
De notar que a falha referida obriga
muitíssimos portugueses a terem de tirar o passaporte e a suportarem o
exagerado custo de 50 euros.
António CD
Justo
Pegadas do
Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=
1.
O número de
acesso a dados sobre a saúde não deveria andar ligado a dados de identificação
do cidadão. Imagine-se que, num futuro, o patronato tivesse acesso a esses
dados; muita gente não seria empregue atendendo ao seu currículo sanitário!
Também a menção do número de contribuinte no bilhete de identidade do cidadão
favorece um Estado farejador.
2.
Já passei
por elas quando confiava no meu Cartão de Cidadão para me identificar. Uma vez
tentei abrir conta num banco internacional e foi-me negado abrir conta porque
os dados do Cartão de Cidadão não ofereciam credibilidade suficiente. Uma outra
vez fui pedir uma máquina de aluguer a uma empresa e foi-me negada, pelo facto
de o Cartão não registar a residência.
Lua de mel do prefeito Léo com a Câmara Municipal logo chegará ao fim
No começo, tudo são flores. Com o passar do tempo, elas murcham, perdem o vigor e acabam morrendo. Assim pode ser entendido o relacionamento entre o
Iniciamos o ano 2025 com as esperanças murchas porque na qualidade de cidadãos e de povos nos encontramos envolvidos num dilema político-económico q
Prefeito Léo acertou na escolha para a Controladoria Geral
Léo Moraes assumiu no dia 1º de janeiro os destinos do município de Porto Velho, em uma solenidade bastante concorrida, que aconteceu no Complexo da
Igualitarismo ou igualdade rasteira: uma ilusão que parece justa, mas não é
Imagine-se que o mundo (a sociedade) é como um campo com muitas plantas diferentes: umas altas, outras rasteiras, algumas com frutos, outras com