Sábado, 10 de fevereiro de 2018 - 19h01
A sucessão presidencial
Logo depois do carnaval começam as peregrinações dos presidenciáveis pelo País. Teremos uma campanha inédita, que poderá contar até com Lula (PT) na cadeia, mediante recursos, disputando mais um mandato para o Planalto, numa eleição onde até o ex- presidente cassado, o senador Fernando Collor de Melo (PTN) se apresenta como postulante.
A lista tem desde o deputado federal Jair Bolsonaro (RJ-PSL), passa pela ex-senadora Marina Silva (Rede-AC), o governador Geraldo Alckmin (SP), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE), o senador Álvaro Dias (Podemos-PR), o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados e tantos outros ameaçando entrar na disputa, como o senador Cristovão Buarque, ex-ministro de Lula, a deputada Manuela D’Avila (PC do B) além dos eternos candidatos dos partidos nanicos.
O pleito de 2018 ameaça ter um recorde de postulantes. A rejeição a Michel Temer (MDB) que ensaia entrar na contenda e a inegibilidade de Lula faz prosperar o numero de candidatos como a braquiária no inverno amazônico. Os institutos de pesquisas constatam a intenção de muito voto de protesto neste Brasil varonil. Era o que faltava para todo mundo entrar em campo...
Eleições 2018
Nesta temporada de incógnitas e reviravoltas dificilmente temos um cenário definido antes das convenções de julho. Ocorre que todos os blocos estão com problemas a serem resolvidos e com as chapas incompletas. Os entendimentos seguem nas mesas das negociações, mas nenhuma das três maiores alianças envolvidas na disputa esta com a escalação completa. Muito pelo contrário, existem mais dúvidas do que certezas.
Chapas definidas
Se os governadoraveis das três principais coalizões ainda não têm vices e os dois nomes ao Senado acertados, o que dirá a elaboração das nominatas para as 24 cadeiras da Assembléia Legislativa e as oito cadeiras da Câmara dos Deputados. Neste particular isto só será acertado depois da janela partidária – depois de março - que permite o troca-troca dos partidos sem que os políticos com mandato sejam punidos. E as mudanças podem gerar uma grande reviravolta no cenário regional.
Dois pesos...
Dos deputados federais condenados pela justiça nas últimas décadas só o rondoniense Natan Donadon foi preso e cassado. Em outros tantos casos – alguns mais rumorosos ainda que o episódio do vilhenense - a Câmara dos Deputados catimbou o jogo e continua fazendo isto até os dias de hoje. Trocado em miúdos: parlamentares de estados pequenos são usados também como bodes expiatórios para encenar que o Congresso faz valer a moralidade e os bons costumes.
Papo furado
Por falta de apoio das esferas estaduais e federais tudo o que foi projetado pela administração do prefeito Mauro Nazif (PSDB) para proteger Porto Velho e seus distritos de novas enchentes depois daquela cheia histórica de 2014, foi por água abaixo. O governo federal chegou a prometer ajuda para uma série de obras acenando até a possibilidade das barreiras de contenção na orla do Madeira e a reconstrução dos distritos arruinados. Era tudo papo furado.
Pela renovação
A renovação dos quadros políticos nos estados conforme os institutos de pesquisas e os cientistas políticos que tem estudado o atual cenário encaminham uma surpresa para cada duas vagas ao Senado nos estados pelo Brasil afora. Sendo assim os políticos tradicionais considerados raposas felpudas vão ter que suar a camisa diante das caras novas que estão chegando. Para as assembléias legislativas fala-se que a renovação poderá passar dos 70 por cento. É coisa de louco!
Via Direta
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