Sábado, 15 de março de 2025 - 10h10
O consórcio
ECO PVH, formado pelas empresas SUMA Brasil e Ecofort, está prestes a ser
oficializado como o novo responsável pela gestão emergencial dos resíduos
sólidos em Porto Velho. O grupo ficará encarregado de diversas atividades
relacionadas à coleta e destinação do lixo na capital.
25%
MAIS ECONOMIA
A empresa inicialmente classificada em primeiro lugar no processo de seleção, deve ser desqualificada por não atender aos requisitos documentais, especialmente no que diz respeito à comprovação de capacidade técnica. Com a mudança na operação, a Prefeitura de Porto Velho deve ter uma redução de 25% nos custos mensais em relação ao contrato atual.
400 MILHÕES
No período de um ano, a economia pode atingir R$ 15 milhões, enquanto, ao longo dos 30 anos previstos no contrato com a empresa atual, a redução chegaria a R$ 400 milhões. Além disso, um projeto de lei deve ser votado nos próximos dias na Câmara de Vereadores para formalizar o cancelamento definitivo do contrato com a empresa que atualmente atende a coleta, encerrando um acordo bilionário que gerou controvérsias junto ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) e outros órgãos de controle.
SUMA
A SUMA é uma subsidiária do grupo português Mota-Engil, que adquiriu a totalidade da companhia para reforçar sua atuação no setor de limpeza urbana e gestão de resíduos.
ATUAÇÃO INTERNACIONAL
A empresa possui operações em países como Angola, Moçambique e Omã e atua no Brasil em mais de 30 cidades, incluindo Brasília e parte de São Paulo. Com três décadas de experiência, a SUMA se consolidou como líder do setor em Portugal desde 1996. Já a Mota-Engil, sua controladora, tem 77 anos de história e está entre as 30 maiores empresas de construção da Europa, operando em mais de 20 países.
ECOFORT
A Ecofort, empresa subsidiária que pertence ao mesmo grupo da Marquise, do mega empresário José Carlos Pontes, tem atuação destacada em Rondônia e atualmente é responsável pela coleta de resíduos em Candeias do Jamari, além de atender órgãos do Judiciário, hospitais, presídios e cerca de 80% das grandes empresas privadas de Porto Velho.
6 POR MEIA DÚZIA
Notaram que está acontecendo uma transição que a grosso modo pode ser chamada de “6 por meia dúzia”? A Ecofort pertence ao mesmo rol do grupo da empresa que está saindo, ou seja: É do mesmo dono da Marquise. Quer saber a magia? Continue lendo. Ela realmente é uma empresa muito forte ou influente politicamente para ter segurado esse contrato. O nome Ecofort já remete a força que eles têm.
GRUPO MARQUISE
Considerado um dos grupos empresariais mais fortes do Brasil no ramo de coleta de resíduos, a Marquise capitaneia várias empresas e é responsável pelo serviço ambiental em diversos municípios e capitais, principalmente no estado do Ceará, onde fica a sede da empresa.
CEO MARQUISE
O empresário José Carlos Pontes, CEO de dezenas de empreendimentos na área de infraestrutura e projetos ambientais, sempre enfatiza a força de seu pool de empresas e investimentos nos eventos em que participa. “Além de trabalhar gerando qualidade de vida em grandes centros urbanos e também no interior do Brasil, o Grupo Marquise tem orgulho em estar presente em obras que impulsionam o desenvolvimento do país, como a ampliação do Porto do Pecém, Transnordestina e BRT Belém. E ainda é responsável por projetos pioneiros, como a primeira usina de biometano do Nordeste, a GNR Fortaleza, em parceria com a MDC; e a maior usina de dessalinização do país, que será construída na Praia do Futuro, em Fortaleza”.
PORTIFÓLIO DE EMPRESAS
Entre as empresas que trabalham com coleta de resíduos, estão a EcoFort, EcoCaucaia, EcoOsasco, EcoTaubaté, EcoRondônia, EcoUrbis, GNR Fortaleza, CTR Bahia.
EM SUMA
Em suma, essa “mudança” na verdade não tem nem 50% de alteração. A justificativa de economia financeira de até 400 milhões de reais em 30 anos é bem vinda, mas será que esse foi o real motivo?
SEIS POR MEIA DÚZIA
O que o portal coluna da hora apurou foi que uma tentativa de tirar totalmente a empresa Marquise da coleta de resíduos em Porto velho acabou frustrada, pois o grupo ao qual deram a rasteira se levantou rapidamente com alguns telefonemas e a prefeitura de Porto Velho, já no comando do Léo Moraes, teve que engolir a seco uma partilha ao meio do novo contrato, que se fosse 100%, renderia uma boa conta aos cofres públicos. Boa pra quem mesmo? já que estão trocando seis por meia dúzia.
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