Quinta-feira, 6 de junho de 2024 - 10h59
Somos feitos de Informação e ter-se a Consciência dela é o Pré-requisito para se ser livre
Nas sociedades avançadas assiste-se a um sentimento crescente de desconforto e a um aumento de doenças nas populações. No contacto com amigos e conhecidos verifica-se que muitos sofrem de solidão, de falta de sentido, de medo do futuro e com depressões, devido à presença exagerada dos Média e da política no espaço público; em geral, o cidadão já não se sente em casa na sociedade nem no mundo em que vive. Também a sensação de se ser ameaçado em espaços públicos pela violência importada está a crescer cada vez mais sem que os políticos sejam realistas e politicamente sensatos e pensem as coisas até ao fim; em vez de tomarem medidas adequadas escondem-se em ilusões ou “discursos dominicais”. Pequenas e grandes coisas são aproveitadas pelo discurso político-partidário e criam reacções histéricas na política, nos meios de comunicação social e na população. No meio disto tudo a estrutura social perdeu a sua estabilidade anterior.
E surgem até relações ácidas dentro de famílias e grupos de amigos...
Como somos feitos de informação genética e cultural... e sobretudo conduzidos por informações transacionais de caracter executivo, domina uma opinião pública autoritária (publicitada) que reprime a formação de uma opinião individual própria e responsável...
Também deveria ser chegada a hora de tocar todas as campainhas de alarme na sociedade, quando a colectividade em geral se torna cada vez mais doente e quando em universidades alemãs, como na Uni Kassel, se verifica que mais de um quarto dos estudantes são cronicamente doentes, com 22% dos estudantes a sofrer de doenças mentais (psicológicas)...
O estado de saúde subjetivo aumentou especialmente devido ao impacto das Medidas contra a Pandemia e com a implementação da guerra na Ucrânia e nos nossos meios de comunicação. Uma emoção social implementada com fins menos claros chega a provocar em muitos de nós a mutação do próprio eu levando-o a identificar-se com a vontade da opinião publicitada. Esta alienação de nós mesmos torna-se destrutiva a nível individual e de sociedade. (Demolidora da pessoa porque a instrumentaliza e arrasadora da sociedade porque entregue a quadrilheiros sem respeito nem noção do que é uma sociedade de Irmãos a criar).
Então deixamos de viver nós mesmos e a sociedade passa a viver em nós sem que tenhamos a possibilidade de controlo sobre ela...
Chegados a este sofrimento há que tomar medidas bastante radicais no sentido de se proteger e defender a própria alma de influências tóxicas externas...
Nesse sentido é de começar a fazer-se abstinência no consumo de Telejornal ou de outros programas que criem ansiedade e preocupação e isto até por uma questão de higiene mental. Como alternativa há a hipótese de se recorrer à Mediateca...
Geralmente escolhemos os melhores produtos culinários para termos o prazer de alimentar bem o nosso corpo. O mesmo cuidado há que ter na escolha do que se consome para formarmos a mente e a alma...
Naturalmente a vida que nos é dado ter ocupa-nos demasiado não nos deixando tempo para reflectirmos e notarmos o que se passa, bem como o que fazemos e seus porquês.
Neste caso, só pode ser útil arranjar-se tempo para reflexão; de facto todos nós precisamos de ter um tempo só nosso. Tal como o nosso estómago precisa de cerca de três horas para digerir os alimentos corporais também o nosso espírito precisa de momentos e espaços próprios para reflectir tudo o que entra na nossa mente...
A reflexão ajuda-nos a tornar-nos conscientes de nós próprios e das nossas necessidades, também de gozos corporais e espirituais que para serem eficientes terão de acontecer sob a direção da própria consciência desperta...
Além do mais, todos nós, cada pessoa e cada célula se encontram interligados e em ressonância com o todo, que para uns se expressa em Deus e para outros no universo/natureza... A reflexão regular sobre os próprios valores, objetivos e prioridades ajuda-nos a ter mais clareza sobre as próprias/autênticas necessidades. Doutro modo somos levados a correr atrás das necessidades da moda, mas não das nossas...
(Neste sentido imagine-se que cada pessoa escrevia um diário e a história da sua vida!) ...
Não é fácil integrarmos no nosso dia-a-dia estratégias importantes que nos protejam contra influências externas e efeitos tóxicos pois já desde pequeninos fomos condicionados a seguir o que outros queriam e até a obedecer sem saber porquê. Por isso temos uma certa dificuldade em dizer “não” quando nos sentimos sobrecarregados e sem tempo para nós mesmos, aquele tempo que precisaríamos para nos sentir bem...
Vivemos sob a pressão criada de termos que nos ordenar do lado do “bom” ou do “mau” e por isso as opiniões pessoais são destituídas e com elas a própria criatividade porque à opinião pessoal real não é possibilitada também a alternativa de se poder posicionar entre o bom e o mau e para tal não há espaço por causa dos padrões maniqueístas que dominam a sociedade e o indivíduo. Relevantes actores a agir no palco da sociedade, por razões de poder, não deixam espaço para a dúvida criativa porque esta, assumida pessoalmente, se tornaria na certeza individual que os destronaria. Sem alternativas ao dirigismo centralista anónimo permanece como consequência a tribalização da sociedade....
António da Cunha Duarte Justo
Texto completo em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=
A CAMINHO DA DESCONSTRUCÇÃO DA IDENTIDADE PORTUGUESA?
Camões desfigurado a Pretexto do Grelo da Batata global
Comemorar a batata grelada em moeda como símbolo da globalização num rosto desfigurado de Camões e a pretexto da comemoração dos 500 anos em que a batata foi trazida pelos navegadores portugueses para a Europa, é juntar-se demasiados conteúdos numa figura simbólica degradada contra o belo para promoção da doutrina do modernismo actualmente continuado no marxismo/maoismo antieuropeu e no capitalismo liberalista, apadrinhados pelo globalismo!
Se iniciativas descontructivas tais como a moeda da comemoração saíssem da cabeça dos portugueses ainda vá lá. O pior é que vêm de fora e não são bem-intencionadas como se pode observar em ONGs com activistas nos diversos ramos sublevadores culturais por todos os lados e subvencionadas pelo capital global.
Quanto ao Camões, os modernistas já lhe tiraram o tapete a nível do currículo de Ensino escolar.
Isto é apenas um pequeno sinal do que está a ser efectuado a grande escala através da implementação de agendas globalistas também através da burocracia administrativa da ONU. Vamo-nos habituando a ser fritos na sertã do modernismo marxista que usa como óleo o que é tradicional.
Enfim não haveria nada a dizer contra um globalismo humano, se o globalismo em via não fosse colonialista e nem pretendesse tornar-nos javardos sem mãe. (Para se ter uma pequena ideia de como a geringonça funciona bastaria fazer-se um estudo sobre a conexão dos bancos nacionais a nível mundial e quem se encontra por trás deles e o porquê de os países terem de recorrer à divida soberana à custa de máquinas nas mãos de bancos centrais que imprimem notas sem valor real).
Forças globalistas pretendem desfazer a boa imagem de personalidades históricas que expressem a identidade cultural dos países (aproveitam-se de toda a ocasião para desfigurarem a imagem delas: o que fica a trabalhar no inconsciente são as imagens) no sentido de degradar a tradição europeia.
O globalismo quer estabelecer um novo pavimento cultural que arrase todas as culturas e a tradição para assim poder erguer o seu prédio cultural artificial onde uma pequeníssima elite mundial (capital + ideólogos) possa dirigir o mundo com facilidade reduzindo-o, para isso, a um teatro de fantoches em suas mãos.
A elite global directamente presente em todos os bancos nacionais e a nível de governos, cada vez mais transformados em administradores, faz uso do seu poder determinante através da economia, da arte e das mais diversificadas instituições.
Este tema não mereceria atenção se não fosse mais um sinal do que está a acontecer nos Bastidores da sociedade.
Figura da moeda em nota (1); pelos visto a casa da moeda já retirou do seu site a imagem!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=
A PALAVRA
“No princípio era o verbo
e o verbo se fez carne”
O Espírito revela-se na palavra,
Ora masculina, ora feminina
Dela a essência do ser se lavra,
O sulco da vida, na lavoura divina
Cada sílaba canta a verdade,
E no verso, a alma se faz notar.
Verbo divino em comunidade,
Eterna chama a iluminar.
Da voz emerge o som profundo,
Eco do cosmos, divino mar.
Palavra que abraça o mundo,
É a essência de Cristo a pulsar.
António CD Justo
Pegadas do Tempo: http://poesiajusto.blogspot.
Interpretação em : https://antonio-justo.eu/?p=
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