Quinta-feira, 30 de maio de 2024 - 13h02
O
Congresso tem-se aproveitado da desorganização do governo Lula para impô-lo
sucessivas derrotas, como a que aconteceu no início dessa semana, quando
matérias importantes para o ego do governo simplesmente foram atropeladas.
Antes da votação, que mais pareceu uma sessão de espancamento, Lula entrou em
campo para ajustar os ponteiros com os aliados Pacheco e Lira (presidentes do
Senado e da Câmara, respectivamente), mas não conseguiu evitar o chocolate
(termo usado no futebol para goleada). A surra histórica contou com a ajuda de
petistas, como o senador Fábio Contarato, que votou contra a saída temporária
para presos.
Pelo
jeito, de nada adiantaram a liberação de emendas parlamentares e a minirreforma
ministerial com a qual Lula escancarou ainda mais as porteiras do governo para
acomodar apaniguados de políticos. O Congresso mandou um recado duro para Lula,
ou seja, que não aceita mais conviver com as imposições e os devaneios do
Palácio do Planalto. Os tempos mudaram,
mas parece que só Lula e sua turma ainda não perceberam isso. O Congresso de
hoje não é o mesmo dos “300 picaretas” aos quais Lula se referiu em setembro de
1993, quando estava em campanha para a eleição presidencial de 1994, ocasião em
perdeu no primeiro turno para Fernando Henrique Cardoso.
Se, como
ensina o dito popular, desgraça pouco é bobagem, ou seja, o que está pior ficou
ainda pior, Lula viu despencar ainda mais sua avaliação positiva, que caiu 15%
de janeiro a maio deste ano. Para quem começou o governo com uma taxa de
satisfação na casa dos 51%, agora está em 36%, o que mais falta acontecer?
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