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Contra o desmonte de sinais da cultura europeia


António CD Justo - Gente de Opinião
António CD Justo

Pela Europa fora nota-se uma aragem fria tendente a varrer com tudo que aponte para as raízes da Cultura Europeia principalmente no que toca a linguagem e a costumes de caracter religioso ou cultural identificativo...

Em nome da multicultura, do respeito pelo islão e pela laicidade observam-se, por toda a Europa, iniciativas tendentes a formar uma Meta-cultura europeia (abstracta) que inclua todas as outras culturas menos a própria; nalguns meios a História da Europa quer-se abolida para que o marxismo internacionalista possa tomar o seu lugar...

Em Friedrichshain-Kreuzberg foi proibido chamar os mercados de Natal de mercados de Natal, dado na religião haver muitos muçulmanos e para não ofender os seus sentimentos religiosos deve ser usado um termo mais neutro como “mercado de Inverno”. Pelo que se nota estas iniciativas são de carácter incendiário.

Na Itália algumas autoridades escolares decidem renunciar aos símbolos do Natal e, em vez do Natal, celebram a “festa de inverno” por suposta consideração pelos crentes de outras religiões. É assim que se muda mais ainda a essência do Natal cristão. Para que isso não aconteça, o partido Fratelli d'Italia apresentou ao parlamento um projeto de lei para impedir que as celebrações do Natal sejam renomeadas em "festas de inverno" e a montagem de presépios de Natal não seja impedida...

Se tivermos em conta as intenções da política da EU e o desenvolvimento demográfico na Europa é natural que com o tempo tudo se mudará e quem hoje defende usos e costumes da tradição europeia encontra-se em situação perdida. Seria de esperar dos prosélitos do modernismo e defensores da multicultura (contrários à intercultura) que tivessem um pouco mais de paciência e dessem tempo ao seu tempo...

Nem tanto ao mar nem tanto à terra, doutro modo os governantes e os políticos do arco do poder ver-se-ão sempre envolvidos na tarefa de qualificar de populistas ou extremistas quem critique os seus actos governativos para mais tarde correrem a emendarem o que fizeram integrando nele as propostas dos tais “populistas” e “extremistas”, como fazem agora na política de refugiados na EU...

A religião perde a sua função orientadora sendo a função da religiosidade assumida em parte pela publicidade que satisfaz desejos e pelas promessas ad hoc dos partidos/ideologias que alimentam esperanças concretas e imediatas. Neste ambiente torna-se compreensível a erosão da igreja católica independentemente da sua adaptação ou não ao espírito do tempo...

António CD Justo

Texto completo em “Pegadas do Tempo”: https://antonio-justo.eu/?p=8910

 

A RELIGIOSIDADE INFLUENCIA O DESEJO DE TER FILHOS

 

 

O resultado de um estudo do Instituto Federal de Pesquisa Populacional (BiB) na Alemanha mostra que a religiosidade tem efeito no desejo de ter filhos, também em idades mais jovens.

O estudo mostra que meninas e meninos religiosos de 15 anos desejam ter em média 2,1 filhos, enquanto pessoas não religiosas da mesma idade desejam ter apenas 1,7 filhos.

Pessoas religiosas geralmente também têm maior propensão a se casarem.

A nível de experiência pessoal também posso testemunhar que pessoas religiosas são mais ricas na expressão da feminilidade: coração e cabeça parecem estar mais perto! Isto, porém, não inclui um juízo de valor!

António CD Justo

Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=8905

 

 

 

 

 

BOAS FESTAS NATALÍCIAS E UM PRÓSPERO ANO NOVO

 

Desejo a cada um de vós e sua família um feliz Natal e um abençoado Ano Novo.

Desejos e votos são energias que como as vibrações de música chegam ao fundo dos corações e ecoam mais intensivamente em tempo de Natal que é o tempo de todos, o tempo da Graça onde o Menino vagueia pelos corações da humanidade; Natal não é apenas cristão, ele pertence a todo o mundo como mensagem a todos e de todos para todos, mas na consciência de que o mundo real não melhora por si só e precisa de todos nós, todos independentemente de credos e de biografias, de todos unidos na boa vontade de uma orquestra global que no espírito natalício se torna universal.

O Natal reúne o tempo cronos (do calendário) ao tempo Kairos do eterno acontecer numa de unir o religioso ao secular.

No estábulo acontece a oferta de Deus à humanidade; por isso, na ânsia de um mundo melhor vamos avivando no tempo a atitude de oferecer.

A repetição do Natal no tempo cronos aponta também para a vivência da realidade do tempo Kairos que é o tempo completo do momento certo do eterno presente, do sempre a acontecer dentro e fora, sempre a acontecer também em nós.

Num mundo guerreiro a mensagem da “Glória a Deus e Paz na Terra” criaria mais equilíbrio de energias e forças se olhasse para o presépio onde nasce a humanidade.

Como humanos precisamos sempre da luz e de alguém que se adiante com a tocha da luz da paz de Belém que ilumine o próprio caminho e o de todo o mundo!

Boas Festas

António CD Justo

Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=8914

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