Terça-feira, 13 de setembro de 2011 - 04h34
A floresta tem vida singular. E tudo se agoniza com o fogo. E fogo é uma ameaça constante e perversa. Do alto se estica mais alto a castanheira para ver a floresta por cima. Pura vaidade de se impor com árvore soberana. A respiração do mato, o calor fermentado do manto de folhas apodrecidas, dos fungos, das cascas, dos cocos.
Ela é tudo isto movida pela energia do mundo. Da própria matéria em movimento, de tudo que pode se transformar e ainda mais no imenso desafio do homem diante de tanta grandeza e do Estado tãol pequena para conter a fúria devastadora que tem à frente.
Ser um Estado diferente, quer dizer viver, amar e preservar. Creio que chegou o momento de uma insurgência coletiva ou pelo menos daqueles de mínima consciência pela preservação de um direito de todos. O de respirar melhor e ter água perene para beber e mover as engrenagens da natureza. Rebelar-se para construir algo de novo e transformador em Rondônia. Tendo como base e fundamento a preservação das florestas em pé. A convivência do homem responsável com o meio ambiente. E chamar todo mundo para dentro de Rondônia com um pensamento rabatizado.
Nossos rios não precisam secar. E nem desmentir a fé dos nossos pioneiros que pescavam neles. Subiam e desciam de canoas. Muitos dos nossos rios agonizam. O Rio Jaru é um deles.
(Foto de Ariquemes. Entrega na Câmara de Vereadores de Autex – Autorização para extração de madeira manejada) Creio que seja a primeira vez que se faz isto em Rondônia. É assim que eu quero se faça e mais que seja um setor de transparencia absoluta.
Cada município pode e deve cooperar com a política ambiental. Fazer o seu padaço rápido e eficiente. Na base da confiança. A SEDAM dá a tarefa e a responsabilidade. Cada um terá o seu desafio territorial. O município pode ficar sujo na política ambiental, desde que se desmereça por completo em práticas perversas. E perderá o benefício concedido de legislar sobre o meio ambiente, retroage e se atrasa.
Os engenheiros florestais, biólogos, engenheiros ambientais e variedades de nomes equivalentes, químicos, físicos, geográfos, cartógrafos e por aí vai, mais os técnicos ambientais e florestais – o Estado abre os seus braços para todos. Ofereceremos oportunidades para os seus escritórios poderem trabalhar de maneira transparente. Até mesmo contratar serviços por concessão para determinadas atividades meio. E vamos por aí. Todos para construir uma Rondônia muito especial.
Fonte: Blog do Confúcio
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