Quarta-feira, 12 de junho de 2024 - 17h43
Gastar
dinheiro é bom. Quem não gostaria de ter dinheiro para gastar à vontade? Gastar
dinheiro público, melhor ainda. Esse parece ser o mote de muitos
administradores públicos e políticos brasileiros. Aliás, quando o assunto é
gastar dinheiro público, sem dó nem piedade, tem político rondoniense ocupando
lugar de destaque. É o caso, por exemplo, de um deputado federal que conseguiu
a façanha de incinerar quase duzentos e cinquenta mil reais da chamada cota
parlamentar em cinco meses de mandato. É um absurdo o que essa gente gasta de
dinheiro público e, o que é pior, sem nenhum pejo. São exorbitantes os valores
que aparecem nos portais da transparência, exceto nas páginas de alguns jornais
e sites de notícias.
Agora,
mesmo, chega a informação de que a Câmara de Vereadores de Porto Velho teria
gastado R$ 941 mil na reforma do plenário da Casa, que é do tamanho de um ovo,
segundo relato de um servidor, que pediu para não ser identificado, por motivos
óbvios. E muita gente aplaude, ao invés de procurar saber se realmente a
reforma era necessária, ou, então, como e onde o dinheiro foi aplicado. Parece
que a maioria da população perdeu por completo a capacidade de indignação
diante de tantos arreganhos, pois não reage, não protesta, fecha-se em casulo,
como se isso fosse a coisa mais natural do mundo. Evidente que não é.
E o que
dizer de um vereador que passou praticamente a legislatura inteira sem produzir
nada de importante em proveito da população de Porto Velho, mas recebe,
mensalmente, além do subsidio e de uma penca de mordomias, quarenta e nove mil
reais para pagar assessores parlamentares volantes. São quinze em cada gabinete.
Muitos servidores da Câmara de Vereadores de Porto Velho, que se aposentaram em
2017, até hoje, não receberam seus direitos. Alguns morreram sem ver a cor do
dinheiro. Mas isso pouca gente sabe. E os que deveriam fazer alguma coisa para
resolver o problema, simplesmente, não o fazem, enquanto o dinheiro público vai
escorrendo pelo ralo.
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