Segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017 - 16h27
O Bloco Dinossauros Nacionais se reuniu hoje (27), no início da tarde, no Largo de São Francisco, centro do Rio de Janeiro, comemorando os cinco anos de criação da agremiação. O bloco nasceu do reencontro de velhos amigos da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no final de 2011. Os integrantes se autodenominam “dinossauros” porque cresceram no século passado e “nacionais” porque a faculdade em questão é a Nacional de Direito, da UFRJ.
“Fizemos direito na Nacional e daquele desejo de sempre passar o carnaval juntos, começou a surgir uma ideia na época de fazer um bloco. Por termos a mesma faixa etária, entre 35 e 45 anos, a gente pensou em focar no rock nacional dos anos 80 e 90”, disse à Agência Brasil Marcos Chehab, advogado trabalhista, diretor e fundador do bloco. A partir daí, foi feita mistura de músicas do rock nacional em ritmo de samba, marchinha, maculelê. “Ritmos de carnaval”, salientou Chehab.
Segundo ele, o bloco cresceu bastante em cinco anos e incorporou pessoas de outros blocos e de escolas de samba. “Tornou-se uma coisa quase universal. Hoje em dia, a gente tem a base do pessoal da faculdade, mas tem muita gente boa de fora também”. A bateria do Dinossauros Nacionais tem 50 componentes e uma banda composta de sete músicos, que tocam violão, cavaquinho, guitarra e baixo, e três cantores.
Sustentabilidade
Este ano, a sustentabilidade é a tônica do bloco. “A gente está pensando muito em como cuidar da cidade”. Além de se distinguir por uma “pegada diferente”, como diz Marcos Chehab, por ser um bloco mais familiar, o Dinossauros quer aproveitar um pouco disso para focar na sustentabilidade, na reciclagem, na retirada dos resíduos da cidade.
“A gente pretende que nesta segunda-feira de carnaval estejamos fazendo um carnaval diferente. Carnaval não só para as pessoas, as famílias se divertirem, mas para todo mundo se sentir bem e dar a nossa contribuição para a cidade, para tentar fazer com que o bloco traga boas recordações para todo mundo, não só para os foliões, mas para quem toma conta da cidade, como os garis”, advertiu.
As fantasias dos integrantes do bloco são bem ao estilo anos de 1980 e 1990, com roupas de personagens da época, como as bonecas Suzy e Barbie, o herói He-Man e sua irmã gêmea She-Ra, a princesa do poder.
Fãs fiéis
A bancária Cláudia Mariana frequenta o Dinossauros Nacionais há cinco anos. Ela se diz fã de carteirinha do bloco. “Acho ótimo porque a proposta é diferente. Toca rock dos anos 80, que é da nossa geração, e eu tenho amigos que são fundadores do bloco, da Faculdade de Direito da UFRJ. Acho sensacional. É tranquilo, a gente consegue se divertir, aproveitar bastante as músicas. Acho a proposta excelente.”
Felipe Barbosa, administrador de empresas, foi pela primeira vez ao bloco. Fantasiado de Fada Sininho, com uma peruca verde, ele veio preparado para se divertir. “Acho que o bloco é animado, tem a nossa cara, a nossa idade, as referências são parecidas. São músicas da nossa época.”
O casal Brandira Proença, pedagoga de educação especial, e Cenildo Mendonça, engenheiro, não perde um desfile do Dinossauros desde sua fundação. Para Brandira, a agremiação é ótima. “Foi uma ideia muito interessante. Achei fantástica a junção de rock nacional com o nosso carro-chefe, que é o samba, ritmo genuinamente brasileiro”. Cenildo Mendonça não hesitou em recomendar o bloco para todos os foliões do carnaval carioca: “Com certeza.”
25 de novembro - a pequena correção ao 25 de abril
A narrativa do 25 de Abril tem sido, intencionalmente, uma história não só mal contada, mas sobretudo falsificada e por isso também não tem havido
Tive acesso, sábado, dia 16 de novembro, a uma cópia do relatório da Polícia Federal, enviado pela Diretoria de Inteligência Policial da Coordenaçã
Pensar grande, pensar no Brasil
É uma sensação muito difícil de expressar o que vem acontecendo no Brasil de hoje. Imagino que essa seja, também, a opinião de parcela expressiva da
A linguagem corporal e o medo de falar em público
Para a pessoa falar ou gesticular sozinha num palco para o público é um dos maiores desafios que a consome por dentro. É inevitável expressar insegu