Segunda-feira, 28 de setembro de 2020 - 17h01
Os últimos acontecimentos políticos de Porto Velho, se não são tudo, podem dar boa ideia do que será a campanha eleitoral para a prefeitura da capital e para a Câmara de Vereadores. Até o final da semana passada, acreditava-se, que as forças politicas já se tinham compostas para as eleições que se avizinham. As alianças pareciam ter chegado a uma definição, mesmo se formadas por elementos que, como água e o azeite, não se podem misturar, jamais. Porém, politica se faz com boas doses de pragmatismo, oportunismo e surpresa – pelo menos no Brasil.
Na busca por apoios, importa pouco a coincidência de pontos de vista, desde que o esquecimento de princípios e propósitos concorra para amealhar votos. Igualmente é irrelevante a interpretação que alguns fazem de seu papel, do sistema políticos e das necessidades sociais, como base de sustentação de alianças ou frentes partidárias. Plenamente justificado em certos períodos da história de qualquer Nação, tal conduta é a usual entre nós, pouco importando o discurso supostamente fundado na necessidade de consolidação democrática e o amadurecimento politico dos cidadãos. O que a experiência tem revelado é o absoluto desprezo por regras normalmente seguidas em outros países, não raro citados como exemplos a serem imitados.
No plano municipal, verifica-se politica de aproximação entre antípodas, com o único e – nesse caso – declarado propósito de viabilizar a eleição deste ou daquele candidato. Ainda que esteja presente na memória da população a súbita mudança de comportamento de alguns a ideologias e preceitos políticos jamais abraçados, as recentes mexidas no tabuleiro eleitoral têm algum grau de surpresa. Não contentes com os processos pouco democráticos de composição da lista de candidatos, partidos entregaram-se a certo tipo de exercício que, com certeza, um eleitorado esclarecido saberá repudiar nas urnas, no próximo mês de novembro.
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