Quinta-feira, 24 de setembro de 2020 - 10h30
O presidente do Grupo Energisa, Ricardo Botelho, anunciou ontem (23) que
a empresa se prepara para levar energia a localidades remotas da Amazônia.
Segundo ele, o projeto faz parte do engajamento da companhia, que tem as
concessões dos estados de Rondônia e Acre, no programa do governo federal Mais
Luz para a Amazônia. O termo de compromisso está sendo discutido com o
Ministério de Minas e Energia (MME) e a propostas é analisar a melhor
tecnologia, entre as várias disponíveis hoje – solar, eólica, micro e pequenas
centrais hidrelétricas -, para atender as localidades, reduzindo o uso de
geradores e ampliando o acesso à infraestrutura essencial.
Apenas Rondônia tem mais de 4 mil consumidores com esse perfil, sem
acesso a essa infraestrutura básica. “O programa atende pequenos agrupamentos
afastados, caracterizados pela ausência de densidade para viabilizar
economicamente a ligação com o sistema”, explicou Botelho no painel
Infraestrutura, Energia limpa e a Matriz Energética Brasileira: Investimentos e
o Desenvolvimento da Amazônia, uma das agendas preparatórias para o
Amazônia+21: Fórum Mundial Desenvolvimento Sustentável da Amazônia.
Além de Botelho, participaram do painel o secretário adjunto da
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Hélvio Guerra, o CEO
da ESBR - Usina de Jirau, Edson Silva, o vice-presidente da FMASE, Marcelo
Moraes, e o presidente da Associação Brasileiras de Energia Solar (Absolar),
Marcio Takata, e o advogado Fernando Vernalha. O presidente da Federação das
Indústrias de Rondônia (Fiero) e da Agência de Desenvolvimento de Rondônia,
Marcelo Thomé, fez a moderação do painel e destacou o desafio de levar energia
para as áreas remotas da Amazônia e também de interligar os estados da região
ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Botelho relatou a experiência da Energisa na Vila Restauração, no Acre,
para ilustrar as dificuldades de levar energia às localidades mais remotas. Na
localidade, com cerca de 200 famílias, onde só se chega de barco, em uma viagem
que leva um dia, a Energisa optou por um sistema de geração de energia solar
para atender a demanda dos moradores. “Tive o privilégio dessa
experiência inesquecível que foi fazer essa viagem, conhecer a realidade da
Amazônia, dormir em rede e vivenciar a rotina daquela comunidade que está sendo
transformada pela energia”, disse.
Para o presidente do Grupo Energisa, é possível levar adiante projetos
como o Mais Luz para a Amazônia, que dão qualidade de vida e geram
desenvolvimento para a população, respeitando todas as premissas de preservação
ambiental da região. “O Brasil ocupa 5% das áreas do planeta e
responde por 14% de toda a cobertura florestal. Serão 20% em alguns anos. Temos
condições de desenvolver a região com respeito às premissas de ESG (sigla em
inglês para ambiente, sustentabilidade e governança)”, garantiu.
Conheça mais sobre como a Energisa está levando energia às comunidades
acessando o canal da Energisa no YouTube - https://www.youtube.com/watch?v=CUwpM1AUGVU
Nove anos: ação contra apagões da Energisa segue sem sentença
Apesar dos frequentes apagões e oscilações de energia, tramita há nove anos sem decisão definitiva uma ação civil pública movida contra a concession
120 Anos de Energisa: uma História de Energia e Inovação
Esta semana, no dia 26 de fevereiro, o Grupo Energisa completou 120 anos de uma história marcada pela energia, inovação e pioneirismo. Fundada em um
Nova jornada: aos 64 anos, Sidnei Rodrigues inicia estágio na Energisa Rondônia
Estudante do 7º período de Engenharia Elétrica na Faculdade Metropolitana de Rondônia (FIMCA), com uma carreira sólida como técnico eletrônico e pr
Saiba a importância da autoleitura do medidor de energia e como realizá-la
A Energisa orienta os consumidores a adotarem a prática da autoleitura como uma forma de evitar a emissão de faturas com base na média de consumo. A