Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021 - 11h29
Mais de 2 mil geladeiras substituídas
pelo Grupo Energisa em Rondônia, Mato Grosso, Borborema (SE) e Acre cruzaram o
país em 2020 para ter o descarte correto em Cabreúva (SP). O objetivo é evitar
que geladeiras ineficientes continuem a ser usadas gastando mais energia ou,
pior, que sejam descartadas de forma errada, liberando gases como os
hidrofluorcarbonos (HFCs) e hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), vilões do efeito
estufa, ou vazando óleo do motor que polui solo e lençóis freáticos. A
reciclagem evitou que 643 kg desses gases contaminassem a atmosfera, o que
equivale a 2.679 veículos de passeio trafegando durante 365 dias.
Esse tipo de reciclagem segue a normas
da ABNT, que trata da manufatura reversa de aparelhos com refrigeração. Segundo
Marcelo Souza, CEO da Indústria Fox, que presta serviço para a concessionária,
o processo é dividido em três fases. Na primeira, os produtos são
inspecionados, as prateleiras e gavetas são removidas e colocadas em esteiras
para a sucção do óleo do motor e do gás presente no compressor e na serpentina.
O processo utiliza pressão negativa nas mangueiras para assegurar que todo o sistema
seja limpo. Em seguida, a geladeira é triturada, separando metais (cobre,
alumínio e ferro) e plástico através do eletromagnetismo. “Nessa etapa o
ambiente é hermeticamente fechado. Os gases que, porventura, ainda estejam
presentes na espuma são captados pela tubulação e levados para terceira etapa”, explica.
Conforme Souza, o diferencial desse
processo pioneiro está na terceira fase com a destruição de todos os gases
coletados durante o processo. “Os gases são aquecidos em até 1.000º C no
reator, quebrando as moléculas. Em seguida as moléculas passam por um processo
de lavagem, onde a temperatura declina de 1.000 para 80º C, momentos em que o
Cloro e o Flúor se ligam a molécula da água. O processo gera uma diluição ácida
de clorídrico e fluorídrico que posteriormente pode ser utilizado como limpa
pedra ou para processo de decapagem”, declarou. Os metais
das geladeiras que foram triturados voltam a cadeia produtiva como
matéria-prima de fonte reciclada para insumo de novos produtos ou aplicações.
As substâncias químicas no circuito de
refrigeração (compressor) e no isolamento térmico (expansão) contribuem para o
efeito estufa caso sejam descartados de forma errada. Nos aparelhos antigos, as
fábricas utilizavam clorofluorcarbonos (CFC) que contribuía para destruir a
camada de ozônio e que pode permanecer na atmosfera de 50 a 100 anos, segundo o
Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). Desde 1987, devido ao
Protocolo de Montreal, os fabricantes utilizam os hidrofluorcarbonos (HFCs) e
hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) que são gases que contribuem para o efeito
estufa absorvendo a radiação infravermelha, prendendo o calor dentro da
atmosfera, com potencial de 120 a 12.000 vezes superior ao do dióxido de
carbono, permanecendo na atmosfera por até 400 anos, de acordo com o mesmo
Painel.
Segundo o coordenador de Eficiência
Energética da Energisa, Thiago Peres de Oliveira, a concessionária acompanha
todas as etapas do projeto, desde a aquisição de novas geladeiras, substituição
nas casas dos clientes até a reciclagem. “O cliente beneficiado pelo
programa recebe uma geladeira nova, com selo Procel que consome menos energia e
contribui para redução da sua fatura de energia. Em contrapartida, o cliente
entrega a antiga geladeira, de baixo rendimento, que muitas vezes já apresenta
problemas até de vazamento de gases que prejudicam o meio ambiente”, explica.
Oliveira reitera que a concessionária desenvolve suas atividades com foco em
sustentabilidade, eficiência e segurança.
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