Sexta-feira, 6 de setembro de 2019 - 08h50
A Usina Hidrelétrica (UHE) Jirau, construída no rio
Madeira a cerca de 120 km de Porto Velho (RO), completa, neste dia 6 de
setembro, seis anos de operação como a única usina de grande porte com mais de
99% de disponibilidade para geração de energia elétrica no Brasil. Com
capacidade instalada de 3.750 MW, a Usina Jirau gera energia limpa e renovável
para atender a mais de 40 milhões de pessoas.
De acordo com o Diretor de Operação da Energia
Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária que administra Jirau, Isac
Teixeira, em maio de 2019, Jirau apresentou a maior geração mensal de sua
história, alcançando o montante de 3.397,80 MW médios, o que representou 5,42%
de toda a energia elétrica gerada no Brasil durante esse mesmo período. “A
disponibilidade é a principal variável para medir o resultado operacional de
uma usina. A UHE Jirau possui uma taxa muito elevada para o pouco tempo que
está operando, ainda mais considerando que a conclusão total da usina ocorreu
no final de 2016”, afirma Isac.
Com investimento de aproximadamente R$ 20 bilhões,
Jirau é a quarta maior usina hidrelétrica do País, com 50 turbinas Bulbo, as
maiores desse tipo no mundo. Segundo o Diretor-Presidente da ESBR, Victor
Paranhos, o compromisso é assegurar disponibilidade máxima para a geração de
energia que o Brasil precisa.
A geração anual da UHE Jirau nos
anos de 2017, 2018 e até agosto de 2019, foi superior à sua garantia física. “Em
setembro de 2013, a primeira Unidade Geradora (UG) entrou em operação. Ao final
de 2014, 20 unidades já estavam operando. É um número sem precedentes. Nenhuma
outra usina havia conseguido colocar tantas UGs em operação neste curto espaço
de tempo. São seis anos escrevendo nossa história com
sustentabilidade”, diz o Diretor-Presidente, Victor Paranhos.
Uma somatória de fatores contribui para o alto
desempenho da UHE Jirau. Em fevereiro de 2017, pela primeira vez as 50 turbinas
operaram simultaneamente. “Este feito está relacionado com o envolvimento de
toda a equipe de profissionais da ESBR, que se empenhou para a execução do projeto,
montagem e comissionamento das UGs, além de contribuir para um trabalho
rigoroso de manutenção das Unidades Geradoras, intensificado durante o período
de seca, que é a baixa vazão do rio Madeira”, ressaltou Victor.
O Gerente de Operação da ESBR, Marcelo Fonseca,
afirma que, para alcançar marcos como esse, é necessário superar desafios que,
no caso de Jirau, são a quantidade e a complexidade das UGs e as
características do rio Madeira (grande quantidade de troncos e de sedimentos).
Em seis anos de operação, a ESBR investiu cerca de
R$ 1,2 bilhão em 34 programas socioambientais que apoiam a sustentabilidade,
geração de renda, saúde e educação. Entre as ações, estão a capacitação de
produtores rurais e de cooperativas, o sistema de transposição de peixes e a
preservação de patrimônio arqueológico, entre outros. “Nosso compromisso está
diretamente ligado ao respeito socioambiental”, afirma Veríssimo Neto, Gerente
de Meio Ambiente da ESBR.
De acordo com o Diretor Administrativo da ESBR,
Júlio Freitas, a UHE Jirau já repassou mais de R$ 372 milhões em royalties
- Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos – para o
município de Porto Velho (RO), o Governo do Estado de Rondônia e o Governo
Federal no período de setembro de 2013 a junho de 2019.
Galeria de Imagens
A Hidrelétrica Santo Antônio, usina do grupo Eletrobras, localizada no rio Madeira, em Porto Velho (RO), atingiu o índice de 100% de disponibilidade
Energisa segue com vagas abertas para eletricistas de redes de distribuição
Continuam abertas as inscrições para vagas de eletricistas de redes de distribuição em mais de 20 localidades do estado de Rondônia. A Energisa, rec
Lei que amplia proteção contra cortes de energia em Rondônia é sancionada
A partir deste mês de janeiro, os consumidores de Rondônia passam a contar com maior proteção jurídica em relação ao fornecimento de energia elétric
Fornecimento elétrico sofrível nos primeiros dias de 2025
A triste agonia dos consumidores de energia elétrica no Brasil parece não ter fim. O que evidencia é que o poder das distribuidoras privatizadas de