Terça-feira, 12 de julho de 2011 - 14h01
O Brasil já viveu momentos muito difíceis, teve que fazer duras opções sociais e mesmo com os percalços, trilhou o caminho das grandes nações que superaram as adversidades e deram saltos para a igualdade social e as bandeiras de liberdade.
Temos, em nossas curtas memórias republicanas, nomes que formam um seleto grupo de lideres á ser seguido pelas novas gerações. Em destaque podemos relembrar o ex-senador Rui Barbosa, Miguel Arraes, Leonel Brizola, Tancredo Neves, Jucelino Kubichek, o líder do PMDB, o Dr. Ulysses Guimarães, todos, cidadãos éticos e com a marca da República do Brasil, o de servir o povo e nunca se servir do erário.
Em especial quero relembrar a trajetória rumo à nova Constituição do Brasil, onde o Dr. Ulysses não se tornou ícone da política honrada e honesta por estar morto, mas sim, por ter escolhido o lado do povo brasileiro, o lado político de lutar pelas bandeiras sociais que hoje formam o conjunto de leis e normas constitucionais de uma Nação forte e livre chamada Brasil. Graças ao político Dr. Ulysses Guimarães do PMDB, que essa geração de cidadãos brasileiros pode comemorar um pouco de justiça social. Bom, a outra parte de justiça social tem sido desviada pela atual classe política desonesta e extremamente corrupta. Olha que alguns dos atuais “homens e mulheres” na vida política brasileira, tentam a qualquer custo pegar uma canja nas bandeiras de lutas em prol da democratização e liberdade deste país.
Esses políticos que ostentam populismos exacerbados, que vem dos movimentos sindicais e outras das guerrilhas, pessoas desajustadas moralmente e pessoalmente, esses pais e mães do atual “Estado Corrupto de Direito”... Deveriam ter vergonha na cara por estarem praticando tantos escândalos de corrupção e maracutaias com o erário. Infelizmente tais ações de verdadeiras quadrilhas partidárias têm provocado as mazelas sociais que assistimos recair sobre os ombros e os lares do povo brasileiro. É certo que para confundir a massa analfabeta e despolitizada, usam programas mascarados de combate a pobreza e a miséria.
Tenho andado pelo nordeste brasileiro, pelo norte e aqui nos estados do centro oeste e posso dizer com muita probidade, que esses programas populistas de combate a miséria são armas de políticos corruptos que não tem consistência social, pois as vidas desses nossos irmãos continuam tão miseráveis quanto antes, da chegada dessa atual quadrilha de políticos do PT apontada pelo Procurador Geral da República no processo dos 36.
Se erradicar a miséria é dar uns trocados para brasileiras comprar quase nada aos seus filhos, acredito que devo voltar à sala de aula e reaprender políticas públicas.
Tudo acaba em corrupção quando se trata de dinheiro público. Antes eram os coronéis, as elites políticas que dominavam os gastos públicos. Agora, são as quadrilhas formadas pelos partidos políticos. Olha que usam as carências sociais da massa para justificar empenhos de bilhões de reais, que viram sempre em propinas, malandragens e corrupção.
O relatório do Procurador Geral da Republica que denuncia 36 pessoas, todas nominados como caciques da política nacional, em grande parte senadores, deputados federais e presidentes de partidos políticos. Na verdade essa denuncia crime do mensalão, é apenas uma ponta de um grande iceberg da corrupção. As obras liberadas pelo Governo Federal seguem caminhos diversos, umas são executadas diretamente pela União, em outras os recursos vão para os Estados e o Distrito Federal e outra boa parte, seguem para os municípios e empresas estatais. Resumo: esses recursos têm seguido um perigoso caminho da corrupção. Já são mais de 10 mil processos crimes contra obras do PAC e da União.
Para manter essa oligarca e corrupta forma de poder, os políticos quando chegam à Presidência, aos governos dos Estados e ou nas prefeituras, praticam ações lesivas ao erário, relegando as obrigações constitucionais de promover uma saúde, segurança, educação e modernização das infra-estruturas sociais. Tudo caba em mesquinhos interesses: “de roubando é que se vence na vida pública”.
As vozes éticas e honestas no Congresso Nacional falam em reformas tributárias e políticas para por fim nestas nefastas práticas contra a nação, contra o eleitor, contra a própria democracia.
Uma análise rapidinha nos históricos políticos dos atuais senadores e deputados federais revela passados preocupantes. Muitos chegaram ao Congresso Nacional após serem governadores, prefeitos e deputados estaduais. Nessa caminhada política os ideais sociais foram colocados de lado há muito tempo e partiram para mandatos predatórios, onde a cultura política é a de usurpar o erário nos Estados Federados para manterem-se vivos na “vida pública”.
O desaparecimento dos políticos éticos e vocacionais se dá em razão dos partidos políticos, na sua grande maioria, estarem nas mãos desses “lideres predatórios” que comandam as decisões partidárias. Essa atual elite, dentro de todas as legendas, é quem manipulam os recursos de campanha, os recursos federais de emendas parlamentares e com isso, trabalham em seus interesses próprios. “Falar em eleição por lista seria sacramentar essa atual elite de corruptos e corruptores”.
Na política brasileira existe um pernicioso ditado de que para tudo e todos os problemas ilícitos tem um “jeitinho” de se resolver. Os grandes empreiteiros e prestadores de serviços, corruptores sabendo dessa “máxima”, investem bilhões de reais nas figuras marcadas do Congresso Nacional e nos principais nomes á serem eleitos aos Executivos e em seguida, os políticos sem caráter praticam essas vergonhosas ações de corrupção sem limite e cada vez mais, destroem perante a opinião dos cidadãos éticos o atual Estado Democrático de Direito.
A falta de Estadistas e lideres éticos no Congresso Nacional acabam subjugando as importantes discussões dos interesses da sociedade brasileira, jogando-as a terceiros planos e construindo essas agendas negativas, de troca de votos por emendas parlamentares. O mensalão é o retrato fiel do apoio das legendas por cargos de ministros e nomeações nos escalões inferiores. Já os Ministros das Supremas Cortes, esses são nomeados pelo Chefe do Poder Executivo para barrar desafetos e outros interesses que não sejam os de governar para atender os mesquinhos e corruptos interesses partidários.
Será que as importantes questões sociais da fome, violência, educação precária e saúde cada vez pior não chamam a atenção das lideranças ou é a massa de eleitores que preferem trocar os votos por políticas de auxílios sociais ou as promessas falsas criadas pelos Marketings partidários????
Até quando “O Estado Democrático de Direito” ou a Republica Federativa do Brasil sustentará uma nação sob a força do fisiologismo das emendas e dos comprometimentos com os grandes corruptores tocadores de obras públicas????
Cadê os nossos estadistas e lideres nacionais forjados nas grandes lutas sociais com base ética e nacionalismo, para dar um basta no atual fisiologismo do Congresso Nacional e da própria Presidência da Republica do Brasil??????
Nem tudo está perdido e confesso que existe gente ética e honesta lá no Congresso Nacional e dentro das próprias legendas partidárias, mas, como são minorias, acaba sendo sufocada e paga o preço pelos ladrões ou corruptos majoritários.
Confesso que temo pelas gerações de brasileiros num futuro bem próximo, tudo pelos péssimos exemplos vivenciados nestes momentos cruéis e desoladores da política nacional. A era Lula, José Dirceu, Palloci e Dilma. A era do vale tudo.
A era do fisiologismo partidário tem provocado mais seqüelas sociais ao povo, do que aquelas dos momentos covardes da ditadura militar! Hoje morrem mais brasileiros nas portas dos hospitais públicos, nas ruas por balas perdidas, arma em punho dos marginais, sem falar no trânsito assassino que ceifa a vida de milhares de cidadão, tudo em conseqüências dos atos corruptos dos políticos da era democrática, e que impedem a tal plena justiça social. Estamos colhendo geração de corruptos da esquerda no poder e estamos plantando outra geração de miseráveis e desajustados socialmente nas décadas vindouras. Pode crer! Toda ação é acompanhada de uma reação.
Falo como jornalista e cidadão simples. Sou da geração da década de 60. Fui ensinado pelos meus pais a respeitar os bens alheios e o dinheiro público. Como base para vencer na vida, fui ensinado a estudar cada vez mais e a trabalhar honestamente. Não sou o único brasileiro que pensa assim e teve exemplos semelhantes. Na verdade, somos milhões de honrados cidadãos e cidadãs.
Não posso me conformar com esse mar de lama e corrupção. Escrevo para não ser conivente com esse “Estado Corrupto de Direito” da esquerda. Estamos vendo milhares de irmãos brasileiros morrerem nas ruas por marginais e outra multidão morrendo nos hospitais públicos por falta de assistência médica. Não se esqueça desse verdadeiro exército de jovens vítimas das drogas, tudo por falta de políticas públicas consistentes de educação, saúde, segurança e esporte.
Não posso ainda me calar ao vivenciar propagandas governamentais irresponsáveis, mentindo para a massa ignorante e alienada por tutelas de programas sociais, falando e vendendo falsas melhorias de vida a essas minorias, quando os vultosos recursos públicos destinados ao bem comum, acabam sim, nos bolsos de uma minoria de corruptos e corruptores do erário.
Por fim, escrevo este artigo para os milhões de brasileiros, sejam trabalhadores, empresários e servidores públicos, que levantam cedo para produzir riquezas para essa grande nação chamada Brasil, que assim como eu, depositam esperanças de dias mais justos e éticos.
Fonte: João Serra Cipriano é jornalista. Veja mais: Clique. HTTP://joaoserracipriano.blogspot.com
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