Quarta-feira, 5 de março de 2025 - 14h49
Ursula von der Leyen manda os Europeus apertar o Cinto… e o Gatilho!
A Europa está em polvorosa! A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pegou nas suas trombetas mediáticas e anunciou ao mundo que é hora de trocar o pão pela pólvora. Num discurso épico — e sem direito a perguntas, porque quem questiona é inimigo da “verdade” e dos valores da União Europeia —, a líder germânica em Bruxelas apressa-se a apresentar o plano "Rearmar a Europa", um ambicioso projeto que promete mobilizar 800 mil milhões de euros para a defesa do continente; pressa esta para que se criem factos que contrariem entabular conversações. Porque, afinal, nada une mais os povos do que uma boa guerra, evitando para isso conversações sérias.
A ideia é simples: enquanto os cidadãos apertam o cinto para pagar a crise energética e a inflação, os Estados-membros vão abrir os cordões à bolsa para comprar tanques, mísseis e drones. E, claro, não podia faltar um extra de 150 mil milhões de euros em financiamento para os 27 países da UE, porque nada diz melhor "solidariedade europeia" como gastar dinheiro em armas em vez de hospitais ou escolas.
Portugal, sempre na vanguarda da obediência, já contribuiu com 700 milhões de euros para a causa bélica e agora prepara-se para desembolsar mais 300 milhões. Afinal, quem precisa de investir em saúde ou transportes quando se pode ter um caça F-16 a sobrevoar o Algarve?
Enquanto isso, os media, em perfeita sintonia com os funcionários de Bruxelas, continuam a tocar a música da guerra num ritmo de verdades e mentiras. A narrativa, cuidadosamente construída desde a Conferência de Munique em 2007, ignora a Ucrânia como cavalo de Troia moderno, manipulado por oligarcas internacionais, EUA, EU, NATO e Inglaterra. As tentativas de paz de figuras como Donald Trump são descartadas como irrelevantes, porque, convenhamos, quem quer paz quando se pode ter uma boa guerra para distrair as massas e encher os bolsos dos que se alinham atrás do Reino Unido?
Von der Leyen, com a sua retórica marcial, apela aos europeus para deixarem de viver… para viverem a guerra. Mobilizem-se soldados, roubem-se citadinos e aldeões! - parece ser o lema não oficial. E, se alguém ainda duvida da seriedade do plano, basta lembrar que até os fundos de Coesão — sim, aqueles que deviam reduzir as desigualdades regionais — podem ser desviados para comprar armas. Prioridades, não é? Já se conta que dos fundos de reforma alemã foram desviadas verbas para a Ucrânia.
A respeito da Ciência da Burrice: num mundo onde "burros mandam em homens de inteligência", como diria o poeta António Aleixo, talvez a burrice seja mesmo uma ciência. E, se for, a Europa está prestes a doutorar-se com louvor. Enquanto os cidadãos comuns se perguntam como vão pagar as contas do gás e os alimentos que compram, os líderes europeus garantem que o futuro está em… mais armas.
Resta saber se, no final desta marcha bélica, só sobrará algo mais do que dívidas e cinzas. Mas, os deuses do olimpo Bruxeliano, asseguram que teremos um continente "seguro e resiliente"...
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=
Desinformação mediática sobre a Reunião Trump-Zelensky
Manipulação na Era da Guerra e da Pandemia
Vivemos num tempo em que as notícias circulam tão rapidamente que não há espaço para o discernimento.
Com a chegada da pandemia da COVID-19, essa desinformação atingiu um novo patamar, levando ao que poderíamos chamar de "pandemice" ou "pandemitis". O fenómeno gerou um tipo de "síndrome de Estocolmo" coletivo, em que a população parece resignar-se às versões apresentadas pelos grandes meios de comunicação...
No cenário geopolítico, a reunião entre Trump e Zelensky revelou claramente estas disputas narrativas. Zelensky, frustrado por Trump já ter conversado com Putin, insistia para que os EUA reconhecessem a União Europeia como parceiro prioritário nas negociações sobre a guerra na Ucrânia. No entanto, Trump resistia a esse compromisso, consciente de que a UE e Zelensky pareciam mais inclinadas à guerra do que à diplomacia...
A NATO, posteriormente, pressionou Zelensky para que dialogasse com Trump, demonstrando certo descontentamento com a abordagem do presidente ucraniano. Zelensky, porém sabia que tinha a apoiá-lo a EU, o Reino Unido, Biden e a indústria militar, por isso ousou dar uma “lição” a Trump perante as camaras dos EEUA...
Zelensky, que durante anos acreditou no apoio incondicional dos europeus e interessado em envolver a NATO no conflito, encontra-se agora numa posição fragilizada. A melhor saída para a Ucrânia e para a estabilidade europeia talvez esteja na realização de novas eleições. Entretanto, a EU e Reino Unido já se preparam para um plano B que é continuar a guerra até 2029 para então estar militarmente preparada para acentuar a guerra e por outro lado esperar que nos EUA o regime mude.....
Vivemos tempos confusos, em que a verdade parece menos relevante do que a narrativa que se pretende impor....
Uma coisa une Trump e os belicistas europeus: as riquezas da Ucrânia não para distribuir pelos pobres e pelas famílias dos que morreram na guerra, mas para serem distribuídas entre os oligarcas.
António da Cunha Duarte Justo
Texto completo em Pegadas do tempo: https://antonio-justo.eu/?p=
Necessidade de uma Europa mais Latina e menos Anglo-Saxónica
A União Europeia e o Malogrado Encontro Zelensky-Trump
O recente e malogrado encontro entre Volodymyr Zelensky e Donald Trump expôs, mais uma vez, as fragilidades da União Europeia (UE) no cenário geopolítico global. Este episódio poderia ter sido uma oportunidade para a UE refletir sobre o seu papel e estratégia, mas, infelizmente, a cegueira política e a falta de visão própria continuam a dominar. A UE insiste em seguir um caminho que não só a afasta de uma solução ética e equilibrada para os conflitos, como também a mantém refém de uma visão maniqueísta e anglo-saxónica, que pouco contribui para a paz e a estabilidade globais...
A UE, ao apoiar de forma indiferenciada Zelensky e ao insistir numa estratégia belicista, demonstra uma profunda impreparação para lidar com a complexidade do conflito geopolítico atual.…. Esta postura não só contribuiu para o agravamento do conflito, como também impediu a UE de assumir um papel mediador e construtivo...
O apoio incondicional a Zelensky e a narrativa simplista de que a guerra começou em 2022 são exemplos de uma visão preconceituosa e reducionista... Esta cegueira política é, em grande parte, resultado da influência anglo-saxónica, que domina as instituições europeias e impede uma visão mais abrangente e integradora...
Para encontrar um caminho próprio e eficaz, a UE precisa de se libertar da influência anglo-saxónica e abraçar uma visão mais latina. Esta mudança implicaria uma síntese entre razão e emoção, entre diálogo e acção, e uma rejeição da dialética maniqueísta que domina o discurso político actual. A Europa foi outrora grande precisamente pela sua capacidade de integrar diferentes perspetivas e encontrar soluções equilibradas. Hoje, no entanto, parece ter perdido essa capacidade, preferindo seguir agendas externas e adotar posições polarizadas.
A infeliz peça teatral entre Trump e Zelensky poderia ter sido uma lição para a UE... No entanto, a insistência numa estratégia belicista e a falta de visão própria impediram que isso acontecesse...
O cidadão europeu foi, em grande medida, enganado. A narrativa dominante apresenta o conflito geopolítico como um simples embate entre duas nações, ignorando as complexidades e os interesses externos que o alimentam...
O que falta é uma abordagem que combine cabeça e coração, que encare a situação com racionalidade, mas também com empatia e ética...
A UE precisa urgentemente de mudar de rumo. Deve deixar de ser uma mera extensão dos interesses anglo-saxónicos e abraçar uma visão mais latina, que valorize o diálogo, a síntese e a integração de diferentes perspetivas... Ou será que queremos continuar a marcar passo na luta cultural “protestantismo” - “catolicismo” e na pura dialética marxista de caracter maniqueu quando são precisas sínteses...
A UE não pode continuar a apostar numa estratégia belicista e maniqueísta. Em vez disso, deve promover conversações e encontrar soluções negociadas, baseadas numa consciência ética e numa visão abrangente do conflito...
António da Cunha Duarte Justo
Artigo completo em: Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=
AJUDA À UCRÂNIA EM MILHARES DE MILHÕES DE EUROS
Ajuda prestada até ao momento em milhares de milhões de euros:
Ajuda militar e outras - EUA: 114,2 mil milhões de euros
- UE: 113,1 mil milhões de euros;
- Alemanha: 17,3 mil milhões de euros
- Grã-Bretanha: 14,8 mil milhões de euros (1)
As grandes potências da União Europeia estão a tentar fortalecer a sua intenção de guerra.
O escândalo na Casa Branca vai ao encontro dos desejos dos europeus de que tenham tempo até 2029 para se prepararem para a grande guerra, na esperança de que depois de 2029 um governante diferente resida na Casa Branca.
Zelensky, que queria a grande vitória, sentiu o apoio especial de Paris, Berlim e Londres na cimeira especial em Londres (não Bruxelas!). Mas esquece-se que sem a Casa Branca não há paz possível. É verdade que os despojos ucranianos prometem muito para todas as partes.
Numa declaração, Orban disse que "excepto a Hungria e o Vaticano", toda a Europa quer abertamente a guerra e que, por isso, a UE deveria seguir o exemplo dos Estados Unidos e manter negociações directas com a Rússia sobre um cessar-fogo e um acordo na Ucrânia.
Será difícil obter concessões de Trump para os europeus porque fizeram propaganda contra ele antes e depois da sua eleição. Com estas acções, o futuro da NATO também está em risco.
Infelizmente a União Europeia só tem guerra no sentido esquecendo e descuidando o seu possível papel geoestratégico e de mediador no mundo.
A posição de Orban, Brasil e China parece ser aquela que mais promoveria a Europa no mundo. A elite europeia encontra-se cega e persiste em cegar a inteligência europeia ao não permitir outro discurso senão o da guerra. A guerra já está perdida para a Europa; Ou será que o barulho agora feito será peara iludir a situação absurda em que a Europa se manobrou?
É sintomático verificar-se como quando de tratava de fazer os Verdes e o SPD grandes continuamente eram organizadas manifestações em defesa da paz. As ONGs que antes promoviam essas manifestações hoje não implementam manifestações pela paz; apenas se encontram empenhados em manifestações contra a direita!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=
O ALERTA DO POETA ANTÓNIO ALEIXO
Eu não tenho vistas largas,
Nem grande sabedoria,
Mas dão-me as horas amargas
Lições de Filosofia.
Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência,
Que, às vezes, fico pensando
Que a burrice é uma ciência.
P'ra mentira ser segura
e atingir profundidade,
tem que trazer à mistura
qualquer coisa de verdade.
Sei que pareço um ladrão...
mas há muitos que eu conheço
que, não parecendo o que são,
são aquilo que eu pareço.
Entre leigos ou letrados,
fala só de vez em quando,
que nós, às vezes, calados,
dizemos mais que falando.
Não sou esperto nem bruto,
nem bem nem mal educado:
sou simplesmente o produto
do meio em que fui criado.
António Aleixo
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