Sábado, 24 de novembro de 2007 - 18h53
Quem transita diariamente pela Avenida Presidente Dutra, não pode deixar de aplaudir uma conquista dos nossos representantes do Palácio Presidente Vargas, que conseguiram manter em cartaz por tanto tempo a peça intitulada TEATRO DE PORTO VELHO. Isso mesmo, na cidade de Porto Velho (essa que fica as margens do Rio Madeira).
Escrita originalmente, em 1998, pelo, hoje, senhor da CPMF, que tinha a pretensão de ficar apenas alguns meses em cartaz, mas o sucesso foi acima do esperado, resolveu então, como contribuição a cultura local, deixar para seu sucessor, o homem das demissões e que tinha grande apreço por um “12 years”, o qual, com muita competência, sob mantê-la intacta por quatro longos anos. Entendendo como um pedido da classe artística recomendou a manutenção da peça ao próximo dirigente, que veio do Cone Sul para denunciar todos os maus feitores. Ele, que segundo as bocas pequenas, não é muito apreciador da cultura, porque não consegue encascalhar e nem asfaltar, mesmo assim agüentou por mais de cinco anos. Resolvido a tirar de cartaz foi contido, a força, pelo comando dos enfardados, que numa demonstração de apoio a cultura teatral ensaiou, com perfeição, cenas do filme Tropa de Elite.
Seria muita deselegância não mencionarmos os nomes dos atores, que com muita dedicação estão se apresentando diariamente para um público cativo e de alto nível. Como artista principal e com muitos anos de carreira e bastante conhecido em Porto Velho, apresento o senhor MATO, que de forma impecável, se mantém sempre verdinho em todas as apresentações e que já mereceria ser indicado para concorrer ao prêmio Mambembe de melhor ator. A peça tem como atores coadjuvantes os senhores COBRAS e LAGARTOS, que pelo tempo da peça em cartaz, já tem até filhos da terra, e não estou me referindo as MINHOCAS, que, aliás, fazem parte da peça como figurantes juntamente com as ARANHAS e os CACHORROS, que tem participação decisiva para o desfecho do drama, tendo que fazer pipi em cada coluna para manter vivo um dos atores inseridos no contexto dessa representação, o senhor FERRUGEM.
Um espetáculo dessa grandeza não poderia ser apresentado para um público comum. Merecedores de uma platéia gabaritada e que aplaudissem, do conforto de seus camarotes, estrategicamente posicionados na avenida Presidente Dutra, o esforço e a qualidade dos artistas teatrais, bem como a beleza arquitetônica e os traços refinados do complexo cultural de Porto Velho, que é de fazer inveja ao minúsculo teatro 1 do vizinho ao lado. Dado o sucesso de público que de segunda a sexta lotam os confortáveis camarotes, providenciaram, com urgência, a construção de camarotes do lado oposto dos atuais, que hoje está em fase de acabamento. Com a previsão de ampliação de mais vinte e quatro camarotes para acomodar figuras ilustres de nossa sociedade. Restará ao público comum assistir o espetáculo da janela dos ônibus que por ali passam ou nas beiradas das ruas que ladeiam o complexo turístico.
Com toque de bom gosto e com tendências ambientais, a área em frente ao complexo cultural foi protegida por cercas, que seguiram as mesmas linhas arquitetônicas do empreendimento principal, objetivando a construção de piscinas naturais para a criação de mosquitinhos e belos sapinhos que proporcionarão, ao por do sol, um espetáculo de cantos clássicos aos turistas que lá vão para conhecer a beleza desse espetáculo único na capital cultural do Brasil.
Com todo o apoio que essa peça teatral vem recebendo dos nossos dirigentes, a valorização da classe artística, que diariamente são ovacionados por um público formador de opinião e o envolvimento de um do seguimento de nossas forças protetoras, dificilmente o espetáculo vai acabar, e em breve estaremos figurando nas citações das peças teatrais que mais tempo ficaram em cartaz, superando encenação de A Ratoeira, de Agatha Christie.
Fernando Ocampo Fernandes – Jornalista
fernandoocampo@globo.com
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