Segunda-feira, 8 de maio de 2023 - 17h54
Semana passada, televisões do
mundo inteiro mostraram a cerimônia de coroação do príncipe Charles III, porém
o que algumas emissoras não mostraram foi o protesto dos antimonarquistas. Estima-se que, só com as festividades, o Palácio de Buckingham, residência oficial da
monarquia, incinerou quase seiscentos e
cinquenta milhões de reais. E quem você acha que vai pagar a conta? Acertou
quem disse o contribuinte. Afinal, sempre foi assim e sempre será: os governantes
criam despesas não para eles pagarem, mas para a sociedade. A eles cabem apenas o direito de usufruírem das
mordomias custeadas com o dinheiro do povo.
Enquanto o contribuinte
britânico é obrigado a manter o luxo e a ostentação da família real, calcula-se
que, em 2023, milhões de famílias britânicas
engrossarão a pirâmide da pobreza, ou
você acha que a fome é coisa só de países retrógrados como o Brasil. Ledo engano, meu caro!
A fome, como todo mundo sabe,
é um fenômeno mundial, com maior alcance em países como o nosso, atrasado e com
uma classe política visceralmente corrupta,
com as devidas exceções. A história mundial está repleta de exemplos de
movimentos sociais que se opuseram a alguma figura de poder ou a uma decisão
governamental que teve um final violento. Cansado de ser explorado por políticos
e governantes inescrupulosos, o povo
saiu às ruas por melhores condições de vida. É o resultado disso foi derramamento
de sangue.
Que o povo tem a sua força numa democracia é algo que há muito tempo está enraizado no imaginário social. Isso é pura verdade, porém, em termos prát
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