Terça-feira, 14 de março de 2017 - 15h04
Os temas da Campanha da Fraternidade não se
esgotam só na Quaresma, explica o padre João Marcos
Lúcio Albuquerque, repórter
Porto Velho - A Campanha da Fraternidade, que desde 1961 é realizada anualmente pela Igreja Católica, apesar de ter um período mais forte de debates e discussões iniciando na quarta-feira de Cinzas e até ao domingo de Páscoa, não se destina apenas aos 40 dias da Quaresma.
“A pretensão da CNBB, ao propor um tema da Campanha, é que a discussão e as ações daí decorrentes continuem durante todo o ano e até mesmo vão mais adiante”, explicou o padre João Marcos, coordenador de pastorais da Arquidiocese de Porto Velho.
Ele lembra, por exemplo, que a campanha deste ano, que trata de “Biomas Brasileiros e Defesa da Vida”, é uma espécie de sequência da CF 2016, cujo tema foi “Casa Comum, Nossa Responsabilidade”.
Padre João Marcos destaca que, como todas as outras CFs, a deste ano também tem seus desdobramentos, lembrando que o lema de 2017 é uma passagem de Gênesis, Cap 15: “O Senhor Deus colocou o homem no Jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo”.
“O cartaz da Campanha deste ano mostra os diversos biomas brasileiros, assim como pretende desperta o homem para a obra de Deus, trazendo não só os cristãos, mas também as pessoas as mais diversas para se comprometerem de contribuírem para o lema “Cultivar e guardar a criação”, lembra o religioso.
A seguir ele cita que a campanha deste ano tem muito a ver com a Encíclica “Laudato Si Mi Signori” – Louvado Seja o Meu Senhor, que trata sobre o meio ambiente e a necessidade do cuidado com toda a criação, nossa ‘casa comum’, no caso representando a necessidade de chamar atenção para a questão do saneamento básico no Brasil e sua importância para garantir desenvolvimento, saúde integral e qualidade de vida para todos, “o que muito tem a ver com os biomas”, frisou o Padre João Marcos.
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