Terça-feira, 24 de julho de 2007 - 06h04
Pra onde vamos?
A falência de muitos serviços que deveriam ser prestados pelo Estado brasileiro é evidente:
O lixo, para ser recolhido pelas Prefeituras precisa de uma parceria pública privada, a famosa PPP. O Esgoto, não tem verba para afastá-lo e tratá-lo. A iluminação pública, mesmo que estejamos pagando é precária e se tem a informação que não há disponibilidade de recursos para a simples aquisição de lâmpadas.
Os serviços de saúde pública estão tão nefastamente comprometidos com a ruindade que já ficamos aliviados quando conseguimos uma consulta com um médico que não vai nos olhar, nos remeterá para um serviço de exames que só serão feitos 3 meses para frente e enquanto nos vão dando um "sorinho" nas emergências.
Brasileiro bonzinho
Segurança Pública só não está pior porque, felizmente, a maioria absoluta da população é ordeira e de boa paz. Valeria dizer que por menos, já houve revoluções neste Brasil.
As noticias de corrupção, de tantas, ocupam espaços enormes nos meios de comunicação. E convém salientar que mesmo sob segredo de justiça, continua correndo processo por mal uso de verbas públicas contra altos escalões da Administração, e pelo que foi possível averiguar nos processos, teremos felizmente algumas condenações.
Medo de avião
Quando em menos de 10 meses um segundo avião se acidente e mata tantos brasileiros, em meio a uma indiscutível crise no nosso espaço aéreo, que começou já quando o atual Governo Federal omitiu-se e deixou o mercado fechar a Varig, seguindo-se pela queda do Boeing da Gol, agora completado, sinistramente, pelo Airbus da TAM, somente nos resta perguntar: para onde vamos?
Estranho destino
O que tem sido feito com os mais de 40% do PIB que são cobrados em forma de tributos, taxas e todas as demais denominações dadas a tudo aquilo que o Município o Estado e a União cobram do contribuinte, diariamente?
Em Rondônia sabe-se que as prefeituras não têm dinheiro para nada. Quer dizer, nada que não seja do interesse de grupos dirigentes, no que se inclui lâmpadas para as vias e logradouros públicos.
Evidente que estamos falidos. Recomeçar, principalmente pela mudança dos sistemas de gestão das coisas públicas, se faz muito mais do que necessário, é o único meio de salvar o Brasil.
Até parece rico
Como resultado de décadas de descaso, falhas administrativas e muita burocracia, o governo federal tem desperdiçado um patrimônio bilionário
Parece poupança
Entre os chamados imóveis de uso especial, cedidos a órgãos de governo para serem usados como parte de sua estrutura administrativa, 571 permanecem sem uso - de um total de 28.850.
Desperdício
Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) realizada apenas nos imóveis de uso especial indica que os 571 terrenos e edificações vagos representam juntos, um patrimônio desperdiçado de R$ 2,6 bilhões - coisa de país pobre - sim, porque os ricos, o são, devido à capacidade de gerenciamento, preservação e respeito ao povo. Mesmo sem nenhuma serventia, causam despesas de manutenção que chegam a R$ 250 milhões por ano, segundo informações do ministro Valmir Campelo, relator do processo no TCU.
Incompetência
Uma série de falhas em vistorias técnicas, que deveriam ser realizadas periodicamente nesses imóveis, foi detectada pela auditoria. Ela também apontou a dificuldade da SPU e das Gerências Regionais do Patrimônio da União (GRPUs) para conduzir esse trabalho de forma adequada.
Para refletir
"A pátria não é ninguém: são todos; e cada qual tem no seio dela o mesmo direito à idéia, à palavra, à associação. A pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo: é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade." - Rui Barbosa
gillettePRESS - roquevha@hotmail.com
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