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gillettePRESS: Revelações inéditas


  

 

 

 

 

Justiça          

1º - Fundação Procon-SP aplicou multa de R$ 672 mil à empresa Gol Transportes Aéreos, por omissão em relação ao direito à informação e à garantia de assistência adequada ao consumidor. Todos os prazos legais para defesa foram respeitados e não cabe mais recurso administrativo. A aplicação da sanção administrativa é decorrente de auto de infração lavrado em 22/11/2006 e leva em conta os transtornos causados aos consumidores que se encontravam nos aeroportos do país entre outubro e novembro de 2006.           

 -  A Gol vai pagar?

2º - Tribunal Regional da Paraíba (TRE) julgou procedente o pedido do Partido Comunista Brasileiro pela cassação do governador Cássio Cunha Lima (PSDB). O processo, por abuso de poder econômico, é referente à distribuição de 35 mil cheques pela Fundação de Ação Comunitária (FAC) durante a campanha eleitoral de 2006. Cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral.           

- E, lá, ninguém condena ninguém.

 

20 nomes

Assim como Dom Pedro I, que ganhou notoriedade na História do Brasil por causa de seu extenso nome, a paulista Tamara ganhou popularidade com os intermináveis 20 nomes herdados do pai ao nascer. Na carteira de identidade, o nome fica assim: Tamara Tatiana Elis Regina Satiko Harumi Clelia Cristina Bethania Angelica Amelia Catarina Rafaela Denis Berenice Lidia Clementina Magnolia Branca Galdino.  Tamara reside no bairro de Botafogo, em Campinas. O pai da jovem de 23 anos, segundo relatos na internet, queria que a filha se tornasse famosa no futuro e por isso colocou 20 nomes na criança.        

 - Isso aí: pai idiota, filha humilhada.

Preito       

Aos meus poucos leitores peço que me permitam um desabafo, de brasileiro, ainda esperançoso por um futuro melhor para nossa pátria. Como eu, muitos - talvez até você, que me lê - sofreram conseqüências da política. E, como forma de uma simples ´dica´ lembro para os colegas escribas e locutores, o que a imprensa (política) aplicou em dois amigos meus - um colega de universidade, e o outro colega de seminário, quando cursamos o ginásio e filosofia:              

Os deputados federais Ibsen Pinheiro, gaúcho,  e Alceni Guerra, paranaense, são dois políticos que foram prejudicados por matérias publicadas pela imprensa, e expõem em público juntos, pela primeira vez, o drama pessoal, profissional e político decorrente de acusações que depois não foram comprovadas. Ibsen e Alceni são os convidados do programa Comitê de Imprensa, da TV Câmara, da próxima sexta-feira (3), às 23h, apresentado pelo jornalista Paulo José Cunha.

 

Exílio

Alceni, ex-ministro da Saúde, e Ibsen, ex-presidente da Câmara, estiveram no topo de suas carreiras no início dos anos 90 e amargaram um longo exílio até retornarem à cena política nacional, no ano passado, quando foram eleitos deputados federais. Ibsen era presidente da Câmara em 1992, quando foi instalada a CPI do caso PC Farias. Comandou a sessão que autorizou a abertura de processo de impeachment contra o então presidente Fernando Collor de Mello. Na ocasião, pronunciou uma frase histórica: "O que o povo quer, esta Casa acaba querendo". No ano seguinte, a vontade da Casa se voltou contra ele. Ele foi investigado pela CPI dos Anões do Orçamento e acusado de ter movimentação financeira incompatível com seu patrimônio. A acusação foi reproduzida à exaustão pela imprensa e, em maio de 1994, Ibsen teve o mandato cassado. Em dezembro de 1999, o STF extinguiu o processo: considerou insatisfatória a consistência das denúncias. Em 2004, um dos jornalistas que escreveu matéria contra ele admitiu ter cometido erros na apuração.

 

O retorno

Em 2003, Ibsen voltou à política como secretário de Comunicação do governo Germano Rigotto, no Rio Grande do Sul, depois de trabalhar como professor, diretor de clube de futebol, jornalista e comentarista esportivo. Em 2004, foi o vereador mais votado em Porto Alegre. No ano passado, voltou à Câmara com 76.165 votos.

A vida política de Alceni Guerra seguiu roteiro semelhante. Em dezembro de 1991, uma reportagem do jornal Correio Braziliense acusou o então ministro da Saúde do Governo Collor de superfaturar a compra de 23 mil bicicletas. Alceni deixou o ministério e, um ano depois, foi inocentado pelo Tribunal de Contas da União, pelo Ministério Público Federal e pelo STF. Em 1996, foi eleito prefeito do município de Pato Branco (PR), com 72% dos votos. Em 2006, recebeu 69.022 votos para deputado federal.

 

Revelações inéditas

No Comitê de Imprensa, o programa da TV Câmara que faz uma radiografia da cobertura política do Congresso, os dois deputados fazem revelações inéditas a respeito do drama que sofreram e analisam o papel da mídia. Alceni lembra com emoção a sensação que teve quando viu, na capa de um dos jornais de maior circulação do Brasil, uma charge em que seu filho, então uma criança, aparecia retratado ao seu lado com uma tarja nos olhos. E se penitencia: "Cometi um grande erro ao não processar a imprensa". Ele conta que só conseguiu conversar sobre o assunto com a família anos depois, durante uma entrevista , em que ele, os filhos e os jornalistas presentes não conseguiram segurar as lágrimas.

 

Sem censura

Ibsen também conta sua história, mas se mostra contrário a um endurecimento maior da legislação no que diz respeito à atuação da imprensa. Ele diz ser favorável à auto-regulamentação dos jornalistas. "É perigoso criar um conselho de jornalistas", disse, em referência a uma iniciativa do governo. Os dois fazem um relato emocionado e, mesmo assim, irônico a respeito da atuação da imprensa. "Depois da nossa morte talvez haja uma efusiva retratação", disse Alceni.

 

Como assistir

A TV Câmara pode ser sintonizada no canal 27 em UHF no Distrito Federal e nos canais 14, da NET (no DF); 28, da SKY; 16, da TECSat; 67, da TVA (grande São Paulo); e por antena parabólica em todo o País. Na internet, a TV Câmara pode ser vista ao vivo no endereço www.camara.gov.br. Os programas também ficam armazenados no site e podem ser conferidos posteriormente.

 

Alerta                

A ostentação dos locais dos Jogos Pan-Americanos foi ressaltada por dirigentes mexicanos. Eles afirmam que nunca viram coisa igual, isto é, gasto desnecessário. É importante saber a opinião deles. Os mexicanos vão organizar os próximos jogos em 2011, na cidade de Guadalajara. O México é um país emergente, que recebe mais investimentos que o Brasil. Mesmo assim, eles não querem gastar tanto nessa bobagem de jogos. Quatro bilhões de reais para um país pobre como o nosso é muita coisa. Esse dinheiro deveria ser investido na formação de estruturas esportivas para crianças carentes em todos os cantos do Brasil.  O senador Demóstenes Torres disse que vai trabalhar para instalar uma CPI sobre essa gastança do dinheiro público.

 

Bagunça               

Para se ter uma idéia da bagunça no Pan, em qualquer praça esportiva desses jogos, era  proibido para qualquer torcedor, levar comida de casa, bolachas, sanduíches, sucos e até papinha para o bebê. Todo mundo precisava comprar os produtos das lanchonetes concessionárias que exploravam os trouxas. Um copinho de água custava 4 reais. Imagine o resto.

              

Se o Carlos Arthur Nuzman realizou os jogos assim, gastando uma fortuna, para inglês ver (e tentar realizar as Olimpíadas de 2016 no Rio), imagine o que o Ricardo Teixeira não vai gastar para mostrar mais ostentação, ainda, e alimentar seu ego na Copa do Mundo de 2014!             

- Só imaginem...

 

Para refletir    

(Falando em Copa do Mundo no Brasil): não temos aeroportos, não temos aviões, não temos estrutura. Imagine dez mil torcedores alemães, ou 5 mil ingleses, ou ainda 5 mil japoneses, esperando vôos daqui para lá, depois de assistirem as partidas de seus países.

Fonte:
gillettePRESS roquevha@hotmail.com

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