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Há um tempo para tudo - Por João Antônio Pagliosa


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João Antônio Pagliosa

Compreendemos nós a dimensão de um sacrifício?

Quando somos alcançados pelo sangue de Jesus, isto é, quando

entendemos a dimensão de seu sacrifício, somos então transformados em

novas criaturas.

Criaturas novas vivem novos tempos... Elas sabem, elas aprendem que há

um tempo para tudo... E Deus, esteja você absolutamente certo disso,

Deus tem um plano e um propósito na vida de cada ser humano.

Um plano específico para cada um de nós, a quem ama incondicionalmente.

Ninguém viverá nesta terra eternamente, e a vida terrena é breve como

um sopro, e breve como a fumaça que se esvai... É por isso, meus

prezados, que há um tempo determinado para tudo acontecer.

Tudo tem um começo e tudo tem um fim, razão muito forte para que

vivamos intensamente cada dia. Vida com entusiasmo e alegria... Vida

em abundância porque viver o hoje nos conscientiza que o amanhã pode

não existir.

Nós desconhecemos o que nos reserva o futuro, porém, o futuro será

maravilhoso se nos esforçarmos um pouco mais no tempo presente. E para

um cristão, o melhor de Deus ainda está por vir.

O rei Salomão escreveu o livro de Eclesiastes, e no capítulo 3, lemos:

"Tudo tem o seu tempo determinado e há um tempo para todo propósito

debaixo do céu. Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar

e tempo de colher; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar

e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear

e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de

ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar de abraçar; tempo

de guardar e tempo de desperdiçar; tempo de rasgar e tempo de coser;

tempo der estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de

aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz".

A sabedoria de Salomão era um dom de Deus, e bons ensinamentos são luz

para nossa vida. O livro de Eclesiastes ensina muito, e neste mundo

lotado de pessoas ansiosas que querem que tudo aconteça para ontem,

sua leitura pode ser um bálsamo suave.

Há muitos obstáculos e percalços em nossos caminho, não obstante a

vida é bela demais... Mas, precisamos ser sábios, e em João capítulo

15, aprendemos que árvores precisam ser podadas para darem bons

frutos. Assim é também com o homem... Precisamos podar alguns galhos

secos e pouco produtivos.

Precisamos podar coisas que vimos fazendo e que não nos edificam,

precisamos parar com ações que não nos trazem nenhuma utilidade.

É comum observar pessoas que gastam um tempo enorme nas redes sociais,

nos seus celulares com seus gamers e brincadeiras... Perdendo tempo

precioso com futilidades, sem se importar com o mundo à sua volta... E

vivem crises existenciais, e fecham-se em si mesmas e percebem-se

desmotivadas de tudo.

Estas pessoas não estão vivendo os planos de Deus, e elas precisam se

reposicionar porque hábitos ruins precisam ser podados.

Em Provérbios 18:24 há um alerta: Este versículo diz que o homem que

tem muitos amigos poderá ser levado à ruína. Porém, existem amigos

mais chegados e mais íntimos que um irmão.

Então, prezado leitor, elimine aqueles amigos que só lhe dão

problemas, aqueles que o desmotivam e que o colocam para baixo.

Coloque-os nos seus devidos lugares, isto é, pode-os. Defenestre-os!

Acredite você que me lê, existem amizades que não devemos fazer

questão de leva-las adiante. E certamente, haverão amizades que

precisaremos cultivar c om todo esmero e carinho.

Em Provérbios 24:33 compreendemos que é tempo de encerrar o ócio em

nossa vida. A ociosidade levará as pessoas à ruína e eu não estou

falando apenas em ruína financeira... O ócio acabará com a sua saúde,

com o seu entusiasmo, com a sua alegria de viver.

E saúde será sempre a sua maior riqueza!

Viver de bem com a vida exige oração, meditação e contemplação. Exige

principalmente a presença de Deus em nossa vida. Exige que

acrescentemos virtudes a nossa fé, porque é o amor em Cristo que nos

torna mais dóceis, que nos torna presença sempre festejada.

Toledo, 05 de setembro de 2017

João Antonio Pagliosa

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