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Hildon vive em ‘lua de mel’ com a popularidade


Por Valdemir Caldas - Gente de Opinião
Por Valdemir Caldas

Em 2016, o candidato Hildon Chaves entrou na campanha eleitoral para a prefeitura de Porto Velho como azarão. Contrariando as previsões, saiu da rabeira para o topo de todas as pesquisas de intenção de voto direto para o palácio Tancredo Neves. Hoje, em seu segundo mandato, ganhou projeção nacional, a ponto de aparecer no ranking dos melhores prefeitos do país, com setenta e cinco por cento de aceitação popular. Um privilégio para poucos.

Existem duas categorias de políticos. Os primeiros, por serem pequenos, não conseguem enxergar além da ponta do próprio umbigo; outros, que sabem fazer história, dirigem a construção de sua própria biografia. Hildon inclui-se no segundo grupo. Ainda que sua administração mereça críticas em setores estratégicos, poucos como ele souberam dar respeitabilidade ao exercício de um mandato no executivo municipal, seja pela sua competência, seja pela inatacabilidade moral. Até hoje não se sabe de algum ato capaz de macular sua imagem.

Não sem motivo, parcela expressiva da população portovelhense, cansada de políticos que se acostumaram a transformar os cofres públicos em propriedade particular, reserva-lhe lugar de destaque no cenário nacional. Mas não é só com a popularidade que o prefeito Hildon Chaves vive em ‘lua de mel’. Na Câmara Municipal, o clima não é muito diferente. Na sessão ordinária de terça-feira (22), vereadores renderam elogios ao trabalho desenvolvimento pelo chefe do executivo municipal, por meios das secretárias de agricultura, obras, regularização fundiária, Emdur, entre outras instituições. E isso, evidentemente, tem sido causa de muita inveja, que, como se sabe, é um sentimento diabólico, que brota de um coração pecaminoso, de alguém que quer ser ou possuir aquilo que não lhe pertence, como foi o caso de Lúcifer, o anjo de luz que desejou ser igual a Deus. Mas isso não parece incomodar Hildon, que segue sua marcha buscando voos mais altaneiros, para desespero dos faiscadores de dúvidas alheias.

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