Segunda-feira, 23 de julho de 2007 - 13h59
Julho de 2007, o despertador soava baixinho dizendo que já estava na hora de levantar. Minha esposa ainda dormia profundamente e em meus pensamentos me sinalizavam à idéia de mais um dia de trabalho, sem saber o que o destino me reservava. Vesti a farda e o coldre com a minha pistola ponto 40 e coloquei o pé na estrada rumo ao sol, que começava acender o dia.
A viagem era longa, pois duzentos quilômetros de distância me separavam da minha delegacia da Policia Rodoviária Federal, ou PRF, como a chamamos. Sim, sou policial rodoviário. Ao chegar, meus companheiros que me aguardavam para a troca de turno me alertaram sobre um acidente horrível ocorrido na madrugada. Consternados falavam de uma mulher que aparentemente teria ingerido uma grande quantidade de álcool e conduzia um veículo em alta velocidade se chocando com um outro que vinha em sentido oposto. A mulher, que aparentava ser jovem, morreu na hora. A família que estava no outro veículo, em estado grave, fora socorrida por nossas viaturas e encontravam-se na UTI do hospital em uma cidade próxima. Não tinha sido fácil ver a cena do acidente, pois destroços dos carros se espalhavam ao longo da pista e evidências de um corpo mutilado e gemidos dos feridos se armazenam na minha memória trazendo-me recordações de dias difíceis. Fora uma fatalidade que o carro dessa pessoa tenha colidido com um outro, mas poderia ter sido qualquer veículo... qualquer pessoa!
A rotina dos agentes da PRF impõe uma luta diária em defesa da sociedade, contra as agonias no trânsito e ilicitudes, pois ser Policial Rodoviário Federal é ser brasileiro, ter garra e vibração, possuir um ideal, ser unido pelo desejo de cumprir a missão a ele destinada e, sobretudo, manter o lema de salvar, combater e fiscalizar.
Ser Policial Rodoviário Federal é participar das dificuldades e sensibilidade que a profissão lhe oferece, pois cada ocorrência tem a sua peculiaridade, cada dia traz a sua surpresa, procedimentos de alto risco e situações emergenciais inesperadas que, na maioria das vezes, exigem um desempenho rápido, correto, preciso e fundamentado em absoluto bom senso.
Ser Policial Rodoviário Federal é viver em defesa da lei, dos direitos humanos e em busca da paz e harmonia dos cidadãos. É estar na linha de frente no combate a violência sem deixar se contaminar, pois cada ser humano merece respeito e bom atendimento. É servir ao próximo, estar disposto a colaborar e preparado para situações conflituosas.
Ser Policial Rodoviário Federal é ter a obrigação de deter um delinqüente ou abordar um suspeito visando prevenir novas ocorrências que prejudiquem o bem estar da sociedade.
Ser Policial Rodoviário Federal é reter sentimentos e lágrimas, abrigar uma criança em seu peito e com toda serenidade e controle dar-lhe os primeiros socorros lhe garantido a vida. É saber renunciar para servir sempre.
Nos dias 23 e 24 de julho a nação brasileira celebra dia do Policial Rodoviário Federal e os 79 anos da Polícia Rodoviária Federal. Assim, saúdo os guardiões das nossas estradas que diariamente, com muito ardor, buscam manter a paz e serenidade aos usuários de nossas rodovias federais,
Márcia Félix de Siqueira
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