Quarta-feira, 19 de agosto de 2020 - 20h31
OS USA retiram da Alemanha 12.000 soldados
O plano de Trump é castigar a Alemanha e retirar da Alemanha 12.000 dos 36.000 soldados americanos aqui estacionados e transferi-los para outras regiões da NATO (Bélgica, Itália, Polónia). Segundo os planos, mais de metade regressarão, por enquanto, aos EUA e 5.600 deverão ser colocados dentro da Europa.
Num futuro próximo cerca de 2.000 soldados americanos serão transferidos para a Bélgica (Mons).
No passado 15 de agosto foi assinado um contrato com a Polónia onde 1.000 soldados da Alemanha serão juntados aos 4.500 soldados americanos já lá estacionados.
Na sua viagem à Europa o ministro dos negócios estrangeiros dos EUA Moke Pompeo evitou a Alemanha. Os EUA punem a Alemanha porque não tem gastado os 2% do seu produto interno com a NATO e por planear a importação directa de gás da Rússia. (Interessante o facto de a Bélgica, que gasta apenas 0,93% do PIB com a NATO, recebe soldados da Alemanha que, por seu lado, participa para a Nato com 1,39% do Produto interno bruto (isto é: 47 mil milhões de euros). A partir de 2021 a quota dos EUA nos custos conjuntos para a NATO será reduzida dos atuais 22,1% para 16,35% enquanto que a quota alemã deverá aumentar de 14,8% para 16,35% (1).
Os USA e a Polónia pretendem maior colaboração na política externa e uma cooperação económica mais estreita.
A situação europeia sem a NATO seria mais problemática do que é. A UE ainda se encontra dividida em potências: a maior potência militar é a Inglaterra; a maior potência económica é a Alemanha; a França, como potência atómica é militarmente muito superior à Alemanha. Isto tem criado uma situação de rivalidades mais do que união como se viu com o Brexit. A filosofia de defesa europeia ainda parte do princípio de que só a Nato com os USA podem garantir a paz europeia.
A divisão só favorece os interesses de terceiros e impede a expressão do poder europeu a nível de conflitos internacionais.
Com a saída do Reino Unido da UE é do interesse da França unir-se à Alemanha; também por isso se pretende criar o Quartel-General Militar da UE. Von der Leyen já avisou: “Precisamos de um forte pilar europeu na Nato”.
A vontade de Trump será certamente seguida pela próxima Administração americana. O surgir da nova superpotência mundial China obrigará os USA a ter de reorganizar os seus centros de interesse deslocando-os para a Ásia.
Talvez esta seja uma oportunidade para a Europa se reconsiderar e estender os braços para a Rússia e assumir a África como centro da sua influência.
António da Cunha Duarte Justo
Notas in Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=
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Mais um trunfo para Trump.
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