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Inteligência artificial - Um avanço revolucionário do nosso mundo


António CD Justo - Gente de Opinião
António CD Justo

Que diz a Inteligência Artificial (IA) sobre si mesma e sobre seus Perigos e Chances?

As novas tecnologias estão a mudar substancialmente as posturas dos governos e a maneira de pensar e agir das populações...

O cidadão terá de manter a supervisão sobre ela analisando-a, ordenando-a e corrigindo-a, pois, a Inteligência Artificial estabelece interações, mas não conhece nenhuma verdade nem relação humana; ela apenas processa informações não podendo avaliar sobre fontes confiáveis nem pesquisar...

Não queremos um estado de vigilância como o que já é praticado na China. O capitalismo de vigilância está-se já tornando muito incómodo devido ao monitoramento do dinheiro pelos bancos em parceria com o Estado e o mesmo se está dando com o espaço digital...

O espírito de controlo é tal que as fronteiras entre ameaça e serviço estão desaparecendo do agir político. Por outro lado, quem observa o desenvolvimento dos Estados percebe que cada vez há mais problemas/assuntos que ficam fora do alcance da sociedade.

Para dar uma ideia mais aproximada sobre as questões da IA (Inteligência Artificial) apresento aqui a resposta da IA a duas perguntas que lhe fiz: 1.ª Quais serão as consequências da IA para o futuro? 2.ª Não será que a IA contribui para uma manipulação do humano ao pretender fundamentar a sua informação só em dados na pretensão de não ter opiniões pessoais, sentimentos nem preconceitos? Não contribui para criar um humano tipo máquina?

A resposta da IA relativa à primeira pergunta abrange vários âmbitos: ... “Impacto económico: Mudanças no mercado de trabalho... Impacto social: A IA levanta questões éticas, especialmente em torno da privacidade, discriminação e segurança... A difusão da IA pode exigir a adaptação dos sistemas educativos... Aplicações na medicina...”

Quanto à resposta à segunda pergunta a IA revelou: “É uma preocupação válida. A inteligência artificial (IA) pode induzir em alguns riscos éticos e sociais, incluindo a manipulação do ser humano e a criação de um "tipo humano máquina"... “A IA é alimentada por dados, e se esses dados forem enviesados ou refletirem preconceitos humanos, a IA também pode reproduzir esses preconceitos... Ao tentar ser neutra e não ter opiniões pessoais, a IA pode não capturar completamente as nuances e complexidades do mundo... A IA pode ser usada para manipular informações e criar narrativas persuasivas, o que levanta questões sobre o controle e o poder de quem controla essas tecnologias... pode haver uma tendência a depender excessivamente dela para tomadas de decisões importantes, prejudicando a autonomia e o julgamento humano... podem perder habilidades cruciais, como pensamento crítico, empatia e criatividade. Para enfrentar esses desafios, é essencial que a IA seja desenvolvida e utilizada de forma ética, transparente e responsável... Perda de habilidades humanas... podem perder habilidades cruciais, como pensamento crítico, empatia e criatividade. Para enfrentar esses desafios, é essencial que a IA seja desenvolvida e utilizada de forma ética, transparente e responsável... é importante considerar a inclusão de uma diversidade de perspectivas humanas no desenvolvimento de sistemas de IA, para evitar a exclusão e a marginalização de grupos...”

No meio de tudo isto trata-se de um instrumento válido, mas que exige do ser humano ainda melhores estratégias para continuar dignamente no mundo da procura da verdade (isto para as pessoas de boa vontade) e não se deixar manipular por meios tecnológicos nem por elites sociais que se apoderem deles...

Tal como as pessoas, a IA forma a sua informação com base no conhecimento fornecido anteriormente e quanto ao humano, a nível mental, não lhe ficará senão a procura permanente da verdade num processo feito de confiança e dúvida.

A tarefa será “humanizar” a IA de maneira a ela tornar-se numa assistente virtual nossa aliada.

António CD Justo

Texto completo em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=8730

 

 

VIOLÊNCIA CONTRA CRISTÃOS NO PAQUISTÃO

Pelo menos 19 igrejas queimadas, 150 casas reduzidas a escombros, moradores desesperados e perplexidade nas comunidades cristãs é o que resta da violência contra comunidades cristãs no leste do Paquistão a 16 de agosto e isto é perpetrado por uma sociedade islâmica que ergue mesquitas por toda a Europa. Especialmente atingido foi o bairro cristão da cidade Faisalabad (Vídeo: https://www.facebook.com/ZDFheute/videos/826255899209558?locale=pl_PL ). 

Na cidade Faisalabad, pregadores islâmicos radicais mobilizaram multidões de seguidores depois que dois jovens cristãos foram envolvidos numa discussão de mira islâmica com as habituais acusações comuns de blasfêmia que justificam retaliação popular. 

Em pânico, os moradores abandonaram as suas casas e refugiaram-se em campos onde pernoitaram. No Paquistão vivem 240 milhões de habitantes, dos quais 96% são muçulmanos. Nos países muçulmanos, o povo funciona como guardião eficiente do Islão e as mesquitas, no dizer de políticos muçulmanos, como pontos avançados do islão.

Segundo a ADF Internacional, no norte da Nigéria, onde a blasfémia também é punível com a morte, um jovem muçulmano sufi chamado Yahaya Sharif-Aminu foi condenado à morte por enviar mensagens de WhatsApp que foram consideradas “blasfemas”.

As leis sobre a blasfémia ameaçam as vidas das minorias religiosas em todo o mundo.

Hoje 22 de agosto 2023 é o Dia Internacional das Nações Unidas em Memória das Vítimas de Atos de Violência Baseados na Religião ou Crença.

Os cristãos são hoje o grupo religioso mais vítima de perseguição mundialmente.

António CD Justo

Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=8725

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