Sábado, 17 de fevereiro de 2018 - 05h02
Bahia 247 - A intervenção militar decretado pelo Governo Federal na Segurança do Rio de Janeiro poderá ser um “tiro no pé” do Governo Michel Temer, segundo o deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA). Ele comparou a estratégia à intervenção na Guerra das Malvinas pela ditadura Argentina para dar fôlego ao regime, mas que acabou aniquilando-o.
Para o deputado, essa intervenção serve para desviar o foco das escândalos do Governo Temer e o fracasso da Reforma da Previdência. “É preocupante uma intervenção como esta, às vésperas de um processo eleitoral. Se essa política for levada às últimas consequências, seria preciso intervir também em São Paulo, onde o Governo se revela completamente impotente no combate ao PCC, maior organização criminosa do país” – ironizou Pelegrino.
O combate à violência e ao crime organizado, ainda de acordo com o parlamentar, tem de combinar conjunto de políticas sociais inclusivas, ações estratégicas de inteligência, com definição de papéis, “cabendo às Forcas Armadas a sua missão primordial que é garantir que não se entre por terra, mar ou ar, armas e drogas no país, em parceria com a Polícia Federal, à qual cabe também a vigilância das fronteiras, ação como policial nacional de suporte, inteligência, e repressão ao crime transnacional e transestadual em parceria com outros órgão”.
Pelegrino cobra que Governo Federal fortaleça as polícias estaduais, por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública e outras ações, com mais recursos e equipamentos, além de apoiar os Estados nas políticas sociais.
“O governo precisa ter a dimensão da empreitada que está se metendo. Não basta política de ocupação em determinadas zonas. O crime organizado está sendo comandado de dentro dos presídios. É preciso investigar por exemplo como é feita a lavagem do direito e a retroalimentação na compra de armamentos e drogas, bem como as outras modalidade criminosas. Não podemos aceitar é uma operação espetáculo. Para fazer efeitos, o Governo Federal tem obrigação de apresentar um projeto estratégico ao país, que desenvolva esse conjunto de ações”.
A linguagem corporal e o medo de falar em público
Para a pessoa falar ou gesticular sozinha num palco para o público é um dos maiores desafios que a consome por dentro. É inevitável expressar insegu
Silêncio do prefeito eleito Léo Moraes quanto à escolha de nomes para o governo preocupa aliados
O silencio do prefeito eleito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), quanto à escolha de nomes para comporem a sua principal equipe de governo vem se
Zumbi dos Palmares: a farsa negra
Torturador, estuprador e escravagista. São alguns adjetivos que devemos utilizar para se referir ao nome de Zumbi dos Palmares, mito que evoca image
Imagino quão não deve estar sendo difícil para o prefeito eleito Léo Moraes (Podemos) levar adiante seu desejo de não somente mudar a paisagem urban