Quinta-feira, 10 de março de 2011 - 05h08
O jornalista Paulo Queiroz, que dedicou mais de três décadas a produzir notícias, tombou na sua segunda casa: numa redação de jornal. O nosso mestre da comunicação foi encontrado morto nesta Quarta-Feira de Cinzas, na sede do seu jornal eletrônico Rondoniasim.com, localizada no centro de Porto Velho.
Paulo Queiroz sucumbiu em plena atividade, fazendo o que sempre soube fazer: escrever com ética e profissionalismo. E quando falava de política, não necessitava mais que “Três Tempos” para emitir sua muito respeitada visão.
Eu e muitos jornalistas que começamos quase ontem, somos uma gota diante deste mestre das letras, cujo nome teria sido cogitado para o comando da comunicação do novo governo estadual. Porém, isso não se efetivou, mas os braços do mestre Paulo não se cruzaram. Foi logo convidado a voltar para o jornal Estadão do Norte com sua coluna “Política em Três Tempos”, passando também a mantê-la no site Tudorondonia.com.
Em parceria com outros jornalistas, Paulo Queiros também deu inicio a um audacioso projeto de uma revista de assuntos políticos, e alimentava frequentemente seu site de notícias. E foi na sede deste seu veículo que escreveu pela última vez.
Paulo, que já era comunicador antes mesmo da evolução da internet, e que acompanhou e se evoluiu no processo de mudança da datilografia para a digitação, era um homem moderno aos seus 62 anos, e fazia uma leitura da política regional com a linguagem que atraia as novas gerações.
Ele era um incansável estudioso que desafiava as marcas e os efeitos do tempo. Enquanto muitos pensavam que ele já estava satisfeito com sua gama de conhecimento, voltou à sala de aula como estudante de Filosofia da Faculdade Católico, se transferindo posteriormente para a Universidade Federal de Rondônia.
Ao ser entrevistado em junho do ano passado numa emissora televisiva local, o mestre Paulo discorreu sobre ilusão, fé e ciência, chegando a citar, nesse contexto, a morte, com reflexões como: “não temos outro destino senão perecer”. (veja o vídeo: http://reporterdeplantao.com/noticias/index.php?id=56&tipo=2134).
A notícia da morte de Paulo Queiros impactou a nós comunicadores, que amávamos a política na expressão deste mestre. Um site da Capital noticiou: “Jornalismo de Rondônia perde Paulo Queiroz”, e nos sites de relacionamentos jornalistas fazem comentários emocionados. A repórter de TV, Cristiane Cruz, comentou: “Será eternizado dentro de cada um de nós, pelos saberes e ensinamentos que nos passou”.
O jornalista Marcelo Freire assim descreveu Paulo Queiroz: “ Um exemplo de profissional. Humilde, sincero e amigo. E o jovem comunicador Marcelo Suzuki postou: “Paulo Queiroz, sempre de havaianas nos pés e muito conteúdo na cabeça. Mas, uma grande perda para Rondônia”.
Sem dúvidas a morte de Paulo Queiroz representa uma perda para todo o povo de Rondônia, que agora deve estar de luto. Pois tombou um comunicador diferenciado, competente, e que falava de política como ninguém, e em apenas “Três Tempos”. “Morre grande parte do jornalismo sério de Rondônia. Tomara que o Paulo Queiroz tenha deixado um legado profissional, sob pena de ficarmos órfãos...”, comentou o internauta Marco Rezende.
Segue outros comentários de jornalistas:
“...devo parte da minha história a este moço que com muito carinho me dedicou parte de seu tempo... não sou jornalista por acaso mas, o encontrei pelo acaso do destino... Um homem nobre que valeu a pena conhecer...”, Analton Alves “Da Silva”.
“O querido jornalista e articulista Paulo Queiroz, sempre muito discreto, porém atento a tudo que acontecia nos bastidores da política e assim fez sua história, e em três tempos juntava as peças e fazia-nos entender coisas que imediatamente se confirmavam no cenário da política regional...”, Celso Gomes.
“...O Paulo para mim era uma figura ímpar, a expressão maior da nossa imprensa. Eu tinha por ele a maior admiração e respeito....”, Ciro Pinheiro.
“Uma triste notícia tomou conta da comunicação de Rondônia, nesta quarta-feira de cinzas. Me lembro de todas as vezes em que encontrei Paulo (por último no velório do Manelão). Ele sempre me chamava de musa da imprensa e beijava minha mão, como um verdadeiro Gentleman e eu o agradecia com um gesto de reverência”, Eláine Maia.
Fonte: Lucas Tatuí
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