Sexta-feira, 4 de maio de 2018 - 06h02
247 - O jornalista Ricardo Kotscho destaca nesta quinta-feira, 3, que faltando cinco meses das eleições e oito para acabar este governo, o Brasil engatou o ponto morto."Confinado no Palácio do Planalto, o presidente da República apenas cumpre tabela e arma sua defesa para enfrentar novas denúncias. Sem 'reformas', não tem mais nada para fazer. Do outro lado da praça, o Congresso Nacional ainda não voltou das férias e daqui para a frente as excelências só vão cuidar de se reeleger para manter o foro privilegiado. O Supremo Tribunal Federal virou a Casa da Mãe Joana, ou melhor, Cármen Lúcia, e se apequena a cada dia mais", diz ele.
Para Kotscho, o cenário está tão esquisito que, sem ter para onde correr, depois do vexame em que foi enxotado da praça pelos sem-teto após a tragédia, Temer procurou abrigo num encontro secreto com Fernando Henrique Cardoso.
"Dá para acreditar? Consta que esses dois campeões de (im)popularidade falaram sobre a necessidade de união nacional. União com quem? Em torno de quê? Enquanto os candidatos do 'centro' governista não desencalham nas pesquisas e Jair Bolsonaro corre solto, agora acossado na mesma raia por Joaquim Barbosa, o mercado e o eleitor se recolhem assustados", diz.
"No Palácio do Planalto mal assombrado, como se vivessem em outro país, os marqueteiros oficiais preparam a campanha de propaganda para 'comemorar' os dois anos de governo Temer. Na Câmara entregue às moscas, os deputados só querem saber quando o governo vai liberar mais grana das emendas parlamentares, que já consumiram R$ 2 bilhões este ano. No STF desgovernado, cada ministro atira para um lado e votações são adiadas indefinidamente de uma sessão para outra, sem que nem eles saibam o que decidiram", acrescenta.
Leia o texto na íntegra no Balaio do Kotscho.
Na passagem da democracia partidária para a oligarquia liberal (democracia autoritária)
Poder económico e Poder político em Promiscuidade clara Estamos no início de uma nova era moldada pelas tecnologias virtuais e pela Inteligência A
Lua de mel do prefeito Léo com a Câmara Municipal logo chegará ao fim
No começo, tudo são flores. Com o passar do tempo, elas murcham, perdem o vigor e acabam morrendo. Assim pode ser entendido o relacionamento entre o
Iniciamos o ano 2025 com as esperanças murchas porque na qualidade de cidadãos e de povos nos encontramos envolvidos num dilema político-económico q
Prefeito Léo acertou na escolha para a Controladoria Geral
Léo Moraes assumiu no dia 1º de janeiro os destinos do município de Porto Velho, em uma solenidade bastante concorrida, que aconteceu no Complexo da