Terça-feira, 4 de janeiro de 2022 - 17h49
Dados do jornal Valor Econômico de 2014 revelam que os bancos
lucraram oito vezes mais no governo Lula do que no governo FHC. Foram quase 280
bilhões de reais durante toda a administração do petista contra 35 bilhões na
gestão do tucano. No final do ano passado, durante um evento com catadores de
material reciclável, que aconteceu em Natal, o próprio Lula reconheceu que,
entre os possíveis candidatos à sucessão do presidente Jair Bolsonaro, ele é o
preferido do mercado financeiro e dos banqueiros. Logo ele, que tinha urticária só de ouvir falar
nessa gente. É, verdadeiramente, Lula mudou. E muito!
Lula, como todo mundo sabe, está em plena campanha à presidência
da República. Para isso vem costurando acordos com as mais diferentes correntes
ideológicas e doutrinárias, como o ex-governador de São Paulo e ex-tucano
Geraldo Alckmin, crítico feroz do PT, que ele sonha como vice em sua chapa. Em
recente encontro do PSDB, Alckmin disse que, depois de quebrar o país, Lula
quer retornar à cena do crime, provavelmente referindo-se aos escândalos do
mensalão e petrolão, este último quase mandou para as profundezas a maior
estatal brasileira – a Petrobrás, que precisou desembolsar alguns bilhões de
reais para ressarcimento de danos aos investidores e, segundo especialistas, terá
que pagar ainda mais outros bilhões.
Alguém
já disse que o poder político é o mais fascinante entre os humanos. Não sem
motivo Lula quer voltar ao Palácio do Planalto, não importa os meios para isso.
Impressionante é que, antes e durante as campanhas eleitorais, todos dizem que
é preciso pensar no país, mas, no fundo, nem Lula, nem Alckmin, nem Ciro, nem
João Dória, estão preocupados com coisa nenhuma, exceto com seus próprios
interesses. Dane-se o povo! Agora, sabe-se que Lula já teria escalado o
ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do conselho de
administração do banco BTG Pactual, Nelson Jobim, para dialogar com os
banqueiros. Conhecendo a história recente do Brasil não é preciso muita
engenhosidade para imaginar o que se esconde por trás de tudo isso. É a velha
máxima do faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Em público, Lula diz
uma coisa; nos bastidores, porém, age completamente diferente. E o pior é que
ninguém tem coragem para peitá-lo. Ao invés de criticá-lo, muitos preferem
aplaudi-lo. É o cúmulo da subserviência.
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