Domingo, 24 de março de 2019 - 18h19
Nos anos 40 do sec. Passado, a Alemanha criou a chamada Economia social de mercado, uma ordem económica solidária que se situava entre socialismo e liberalismo. Neste sentido encontram-se na Alemanha empresas com um rosto capitalista bastante humano.
25.000 empregados da Porsch na Alemanha receberão, este ano, 9.700 euros como gratificação especial, devido aos lucros da empresa no ano passado. (Cada empregado recebe 9.000 euros diretamente e 700 como contribuição para o regime de pensões). O prémio é calculado com base numa fórmula que liga entre si os lucros antes dos juros e impostos ao rendimento das vendas.
A Volkswagen premeia cada empregado com 4.750 euros de participação nos lucros, como relata "Spiegel". O bónus aplica-se aos 100 000 trabalhadores da Volkswagen AG, abrangidos por convenções colectivas de trabalho.
Daimler, este ano, gratifica os seus cerca de 130.000 trabalhadores abrangidos por acordos coletivos de trabalho com apenas 4.965€ de participação nos lucros (no ano anterior tinham sido 5.700€). O Grupo Daimler tem cerca de 300.000 pessoas em todo o mundo.
Democratização da economia
Seria mais que natural que tais empresas se tornassem solidárias com os trabalhadores de países onde têm filiais. Seria uma maneira de dar um passo no sentido de se começar a democratizar a economia a nível mundial.
O liberalismo económico ctual, para receber um rosto humano, terá de voltar às origens alemãs da economia social de mercado que Ludwig Erhard (1) fez tema político da CDU resumida no slogan "economia de mercado socialmente empenhada". Com esse conceito a CDU ganhou as eleições de 1949 (a CDU/CSU 31%, e o SPD 29,2%). Sob o Chanceler Federal Konrad Adenauer (1949) iniciou-se o milagre da economia alemã.
A economia social do mercado contradisse as teorias económicas do marxismo ao demonstrar que o capitalismo era passível de desenvolvimento; deste modo o socialismo marxista viu-se obrigado a deixar de apostar tanto na anterior luta contra o capitalismo para passar a empenhar-se numa estratégia de luta anticultura ocidental.
© António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo https://antonio-justo.eu/?p=5350
NB. Cf. Nota em Pegadas do Tempo
GUTERRES E A SOLIDARIEDADE COM MUÇULMANOS - DOIS PESOS E DUAS MEDIADAS
Será o medo da violência criador de respeito político?
Guterres foi à mesquita de Nova Iorque, na sexta-feira passada, mostrar solidariedade com muçulmanos, o que demonstra um gesto nobre e louvável. O que chama, porém, a atenção é a diferente atitude da política oficial no que toca ao trato do islamismo e do cristianismo.
O chefe da ONU nunca fez nem fará tal gesto quando muçulmanos atacaram ou atacam cristãos orantes em igrejas cristãs. "A santidade de todos os locais de oração e a segurança de todos os fiéis" que Guterres justamente apregoa não merece a sua presença quando se trata de ataques a Igrejas cristãs. Isto por mais que muçulmanos ataquem cristãos como tem sido o caso dos ataques a cristãos reunidos em Igrejas no Egipto, África e até em França!
Também não se veem autoridades muçulmanas suprarregionais manifestarem a sua solidariedade com os cristãos nem tão-pouco políticos em geral (estes, quando muito dirigem-se às famílias dos assassinados). Dá a impressão que fogem do cristianismo como o diabo da cruz. São usados descaradamente dois pesos e duas medidas. Dá nas vistas, mas os políticos sabem-se protegidos pelo escudo do politicamente correcto que leva o povo a não notar.
Guterres não mostra solidariedade com os cristãos porque isso não faz parte da agenda da ONU. Além do mais, muitos na ONU parecem ter um pouco de inveja de esta não se ter tornado ainda, uma espécie de "instituição católica", a sua rival intestina!
O católico Guterres compromete-se unilateralmente com o islão como é próprio, em geral, da esquerda, o que faz surgir um natural sentimento de imparcialidade, injustiça e desonestidade, a quem está atento ao que acontece a nível mundial.
© António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do tempo, https://antonio-justo.eu/?p=5344
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