Sábado, 20 de abril de 2019 - 09h55
O Brasil da atualidade está
dividido politicamente. De um lado, a esquerda e os esquerdistas defendendo o
“Lula Livre” e ainda se lamentando do golpe sofrido por Dilma Rousseff em 2016.
Do outro, os coxinhas, reacionários e direitistas que se juntaram à
extrema-direita para tecer loas ao “Mito” e ao atual governo de plantão. No
centro e tomando nele, fica o povão, que não sabe o que é direita ou esquerda e
que sofre as agruras ditadas pelos “donos” do poder. Ambos os defensores deste
ou daquele sistema social e político estão errados se levarmos em conta a triste
realidade do Brasil em seus quase 520 anos de História. Nosso país foi
governado 506 anos pela direita e “somente” 13 anos pela esquerda. Em 2019,
inicia-se um governo da extrema-direita e como sempre prometendo “mundos e
fundos” para os brasileiros mais carentes e pobres.
Todos eles, tanto direitistas
quanto esquerdistas só pensam neles próprios. O Brasil de hoje tem uma das
maiores desigualdades sociais o mundo e segundo cálculos otimistas, conta com
uma população de quase 20 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza
e na miséria total. Isso num país que é o segundo maior produtor de alimentos,
tem as maiores extensões de terras agricultáveis do planeta e é um dos maiores
produtores de commodities que se conhece. O Brasil alimenta o mundo inteiro com
a sua enorme produção agrícola, mas é incapaz de matar a fome de seus famintos
e miseráveis. É como disse o jornalista Diogo Mainardi: “o Brasil não tem
partido de esquerda, de direita, de nada. Tem um bando de salafrários que se
reúnem para roubar juntos”. Já pensou se o PT e seus asseclas tivessem nos
governado durante 506 anos?
O brasileiro, de um modo
geral, não tem ideologia nenhuma. A maior luta ideológica por aqui sempre foi
roubar o Erário e ficar rico à custa do povo sofrido. Poucos governantes pensam
no benefício da nação como um todo. Governar no Brasil tem sido sinônimo de
enriquecimento ilícito e de divisão unilateral dos recursos do país. Partidos
políticos e outras agremiações são fundadas para se apoderar, em tese, de uma
riqueza que poderia nos proporcionar uma nação bem menos injusta sem pobres ou
miseráveis. Como pode este país figurar entre as dez maiores potências
econômicas da atualidade e ter um IDH não compatível com toda esta riqueza?
Nossa educação, nosso sistema de saúde e toda a nossa infraestrutura poderia
ser melhorada com este alto PIB. Em meio a tanta riqueza, uma população inteira
de pobres e excluídos anda desolada.
Nem Lula, nem Dilma, nem Haddad, nem o PT resolveram nem vão resolver os problemas dos brasileiros. Assim como o Bolsonaro, seus filhos, o Sérgio Moro, o Mourão e o PSL também não vão resolver coisa alguma. Mesmo que pudessem, eles não quereriam. Ciro Gomes, João Amoedo e tantos outros, idem. Todos estão ricos, poderosos, famosos e assim vão continuar. Todos os políticos, com raríssimas exceções, estão preocupados é com as suas fortunas, lícitas ou ilícitas. E o pobre que “continue pastando” se quiser colocar comida em sua mesa, se quiser criar seus filhos. Para muitos destes políticos, infelizmente, o Brasil e os brasileiros são apenas um mero detalhe na paisagem. Discutir questões morais e religiosas num país de famintos e semianalfabetos é uma ironia infame. Quem quer saber de censura, de tortura, de direita, de esquerda, de STF, de Previdência ou outra coisa se o alimento não lhe chega à mesa?
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