Sábado, 22 de março de 2025 - 13h03
A pessoa leva seis anos para concluir uma faculdade de
medicina. Um livro de medicina custa entre R$ 150 e R$ 950. Depois, é hora de
encarar um processo seletivo, conseguir a aprovação, para, só então, meter a
cara numa especialização, que, dependendo na área pode demorar de dois a cinco
anos. Na sequência, é preparar o espírito para enfrentar uma jornada de
trabalho que incluem plantões à noite, nos fins de semana e feriados, para
ganhar entre R$ 15 mil e R$ 30 mil, por mês, dependendo da especialização e da
região do país.
O médico também precisa estar disponível para atender os
casos de emergências que apareçam. No final do ano, somando salário, plantões e
atendimentos em clínicas, hospitais e unidades de saúde, digamos que ele
acumule entre R$ 500 mil e R$ 600 mil.
E por que o enunciado acima? Explico. O governo Lula
apresentou um projeto de lei ampliando a isenção de imposto de renda para quem
ganha até R$ 5 mil mensais. Em uma de suas falas, o presidente disse que a
medida não vai aumentar a carga tributária, pois quem vai pagar a conta são os
ricos, ou seja, os contribuintes que recebem acima desses valores.
Esse é o país do atraso, onde o patrimônio acumulado com
muito trabalho, esforço, dedicação e dignidade é considerado uma maldição,
quando, na verdade, deveria ser estimulado, aplaudido e usado como exemplo. Em
vez disso, é mais fácil manter vivo o populismo e punir quem salva vidas,
distribui conhecimento e produz riqueza para a Nação.
Conheço Jaime Gazola desde os tempos da Câmara Municipal de Porto Velho – ele vereador e eu servidor efetivo. Certa vez, cheguei a auxiliá-lo numa C
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