Terça-feira, 29 de maio de 2018 - 15h09
O país não pode continuar parado. A declaração é do presidente da Federação das Indústrias de Rondônia, Marcelo Thomé, ao participar na manhã desta terça-feira, 29, do Seminário Oportunidades Comerciais e Investimentos Peru-Rondônia, realizado no auditório do Palácio do Governo. Segundo Thomé, o caminho para o Brasil sair da crise passa pela melhoria das condições do ambiente de negócios. Fomentar a economia, atrair investimentos e gerar mais empregos. Estes são os caminhos que deveriam ser seguidos, porém, muitos apostam na desestruturação da nossa economia, indo na contramão do desenvolvimento. “É isso que Rondônia vem fazendo nos últimos anos e exatamente o que estamos fazendo aqui neste seminário com a presença do embaixador e de empresários peruanos.
O caos, na visão de Marcelo Thomé, só aumenta a cada dia e a demora em chegar a uma solução para este impasse com os caminhoneiros leva o país, cada vez mais, a um caminho perigoso.
Para citar um exemplo dos problemas locais, o presidente da Fiero reitera que muitas indústrias em Rondônia estão acumulando prejuízos pela impossibilidade de fazer circular sua produção e de comprar insumos. “Por enquanto ainda não se chegou a difícil fase da dispensa dos colaboradores, mas se a situação não se normalizar logo, infelizmente a indústria começará a demitir funcionários.
Nesta terça-feira, ainda no Seminário Oportunidades Comerciais e Investimentos Peru-Rondônia, o presidente da Fiero encontrou-se com dois dos maiores empresários do Estado, João Gonçalves, proprietário do Frigon e dos Supermercados Irmãos Gonçalves; e Luiz Bernardo, proprietário da indústria Bernardo alimentos, de Ji-Paraná, de quem ouviu sobre a situação das empresas com a paralisação dos caminhoneiros.
Os problemas se agravam a cada dia. E os prejuízos já se aproxima da casa do bilhão. Pelo que sabemos as demandas dos grevistas foram atendidas e está passando da hora de voltarmos à normalidade. É hora de deixar trabalhar quem quer trabalhar. É preciso, imediatamente, desbloquear os pontos das vias de transporte e proteger aqueles que querem voltar a trafegar.
Estamos na iminência de problemas ainda mais graves do que vimos até agora. Não se trata apenas de distribuição de combustíveis. Muito mais está em jogo. Vidas, empregos, produção, comunicações, saúde, educação, segurança, tudo está sob ameaça do caos irreversível que pode prejudicar a retomada do crescimento econômico, que já vinha lenta, pode demorar muito mais.
O Sistema Fiero, que representa a indústria rondoniense e a Confederação Nacional da Indústria, defende o fim da paralisação e cobra bom senso de todos os lados envolvidos nessa questão. “Somente desta forma esta crise será superada. Em nosso ponto de vista, é fundamental que a Presidência da República, o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público e os governos estaduais se empenhem.
Se o cenário não mudar, o inevitável vai acontecer. Ainda de acordo com Marcelo Thomé, não a indústria não prega o pessimismo ou quer jogar mais gasolina na fogueira – com o perdão do trocadilho. Se o Brasil continuar à deriva, o naufrágio será o resultado final. A hora é de consciência e ponderação. De diálogo e bom senso. Do contrário este nosso barco vai afundar”, reitera.
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