Quarta-feira, 8 de julho de 2020 - 19h59
A insensibilidade parece não ter
limites no comportamento de certos dirigentes públicos, principalmente no
Estado de Rondônia. Como justificar a criação de novas fontes de despesas, como
a concessão de reajuste salarial a comissionados, o aumento de contribuição e a
criação de novas sinecuras, para acomodarem cabos eleitorais e apaniguados
políticos, em plena pandemia do coronavírus, quando milhares de pessoas
perderam suas vidas, empresas fecharam suas portas, trabalhadores foram
demitidos e outros tantos estão na iminência de engrossarem a extensa lista de
desempregados, servidores públicos impedidos de receberem benefícios que lhes
foram assegurados em lei, como a conversação de licença-prêmio em pecúnia, o
pagamento de quinquênio, a suspensão de progressões funcionais, até dezembro de
2021, dentre outras conquistas. Isso é, no mínimo, inconcebível, para não dizer
coisa pior.
Não foi isso o que vossa
excelência prometeu durante a campanha eleitoral, lembra? Já se esqueceu? Não
diga! Valorizar o servidor público, reduzir o tamanho da máquina oficial,
combater a corrupção e o desperdício, incentivar a geração de emprego e renda, foram
algumas de suas promessas. E, agora, o que se vê é exatamente o oposto,
principalmente no que se refere ao funcionalismo.
É essa a diferença que há entre o
politico e o arrivista. Enquanto ao politico é dada a capacidade para antecipar
os desdobramentos dos fatos, o arrivista contenta-se apenas em ver satisfeitas
necessidades e aspirações passageiras. Por isso é que se contam nos dedos os
homens públicos que se mantêm influentes por décadas, ao passo que outros
desfrutam da oportunidade de influenciar decisões e contribuir para a melhoria
da vida de seu povo por muito pouco tempo.
Infeliz daqueles que entrarem nessa
canoa furada, pois colherão, nas urnas, o fruto amargo de sua semeadura
maldita. A população, certamente, não permitirá que essa conduta nociva passe
em brancas nuvens sem a devida correção. E ela será dada na hora de apertar o
teclado da urna eletrônica. Quem quiser pagar para ver, cairá do cavalo.
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