Segunda-feira, 11 de janeiro de 2021 - 18h27
Que o lixo é o
responsável pelo aparecimento de várias doenças, isso todo mundo já sabe, não
precisa que os especialistas no assunto venham nos dizer. Aliás, o lixo é um
dos maiores problemas ambientes do mundo. O que acontece é que pouco ou quase
nada tem sido feito para resolver o problema – que é grave. Entra governo, sai
governo, e a situação só piora. Basta um simples olhar pelos declives de
qualquer via pública de Porto Velho para se notar a montanha de detritos que
são jogados, em sua grande maioria, por adultos que, por completa ignorância,
por descaso ou mesmo índole perversa, não pensam duas vezes em sujar o meio
ambiente, jogando todo tipo de porcaria na natureza.
Alguns administradores
acham que a resolução do problema passa, necessariamente, pela aquisição de
novos carros para a coleta e o aumento do quadro de funcionários, não somente
para o recolhimento, como também para a limpeza preventiva das ruas e dos
córregos, onde o lixo se acumula à espera da chuva, para causar danos matérias
e, principalmente, à saúde, mas se esquecem dos lixões, onde o lixo é
depositado a céu aberto, sem uma pré-seleção de materiais recicláveis e
orgânicos.
Todos os anos, milhões
de reais são gastos em campanhas publicitárias sobre o assunto, que em nada
contribuem para, pelo menos, minimizar o problema. Leis para punir os
indivíduos que emporcalham as ruas, irresponsavelmente, existem. E não são
poucas. Mas elas também se mostraram ineficazes. Enquanto essa gente não
compreender que cidade limpa é um ato de cidadania e, consequentemente, de
melhor qualidade de vida para os que vivem nela, continuaremos vulneráveis aos
mais variados tipos de enfermidades - algumas, inclusive, próprias de países
atrasados.
Não é de hoje que ouço
falar na construção de um aterro sanitário no município de Porto Velho. Salvo
engano, desde 1996, mas, até agora, nada. Durante as campanhas eleitorais, a
construção de aterros sanitários é prioridade politica. Passada a refrega, o
lixo continua sendo depositado em grandes terrenos afastados do centro urbano.
Lua de mel do prefeito Léo com a Câmara Municipal logo chegará ao fim
No começo, tudo são flores. Com o passar do tempo, elas murcham, perdem o vigor e acabam morrendo. Assim pode ser entendido o relacionamento entre o
Iniciamos o ano 2025 com as esperanças murchas porque na qualidade de cidadãos e de povos nos encontramos envolvidos num dilema político-económico q
Prefeito Léo acertou na escolha para a Controladoria Geral
Léo Moraes assumiu no dia 1º de janeiro os destinos do município de Porto Velho, em uma solenidade bastante concorrida, que aconteceu no Complexo da
Igualitarismo ou igualdade rasteira: uma ilusão que parece justa, mas não é
Imagine-se que o mundo (a sociedade) é como um campo com muitas plantas diferentes: umas altas, outras rasteiras, algumas com frutos, outras com