Segunda-feira, 24 de novembro de 2008 - 20h01
Talvez, no decorrer de minha vida, as decepções me sejam companheiras inseparáveis. Mas jamais darei adeus às ilusões.
Talvez não reunirei forças para realizar os meus planos. Mas jamais me considerarei um derrotado. Talvez sofrerei injustiças. Mas jamais assumirei o papel de vítima. Talvez enfrentarei alguns inimigos gratuitos. Mas esses desafetos não me farão falta. A ausência deles até me preencherá uma lacuna.
Talvez as concorrências desleais me atropelem o ideal no meio do meu caminho. Mas preferirei descer traído a subir traindo.
Talvez perceberei que cometi graves erros. Mas a minha consciência me dirá que errei com a vontade de acertar. Talvez, mais adiante, perderei velhos amigos. Mas a Sabedoria das Nações me convencerá de que aqueles que deixaram de ser amigos nunca os foram.
Talvez o meu sonho de glória se desmanche no chão - e eu me recolha à minha insignificância. Mas pouco importará. A grandeza do tudo acaba na pequenez do nada. Talvez censurem a minha sensibilidade poética. Mas não se ignorará que os poetas pensaram o mundo. Talvez eu não encontre motivos para maiúsculas comemorações. Mas não deixarei de me alegrar com minúsculas conquistas. Talvez me bata o desejo de fugir à luta pelo bem comum. Mas não o farei. Será meu e morrerá comigo o ridículo anseio de ser útil.
“... E pensar era transgredir. E era o pescoço do oprimido contra a forca do opressor. E era o mando que se degenerava em desmando. E por aí foi o Brasileiro Golpe Militar que se batizou de Revolução de 31 de Março. Revolução, vírgula! De fato, uma Ditadura que se escreve como todas as demais...” Pegava pesado o orador.
“ - Nobre deputado Asfora, vou oferecer, a Vossa Excelência, algo útil: um copo de leite”.
“ - Em retribuição, ilustre deputado Lavajaro, brindarei Vossa Excelência com um livro”
Em “1000 Erros de Português” (Nossa Editora; São Paulo, SP). Fone: 0XX11.3127-1401.
“O verdadeiro analfabeto é o que aprendeu a ler e não lê”. “A burrice é invencível”. Aqui, estão dois dos muitos pensamentos de Mário Miranda Quintana (1906/1997).
Inspirado gaúcho de Alegrete, referência da Poesia Brasileira, escritor de prestígio, indivíduo bem-apessoado e, além do mais, namorador inveterado, Mário Quintana morreu, aos 91 anos, sem nunca ter contraído núpcias ou algo que o valha.
Porto Alegre, março de 1956. Celebrava-se, em grande estilo, o cinqüentenário de Quintana:
“ - Nosso poeta maior, enfim, cinqüentão! Agora, o senhor, solteirão cobiçado, vai casar-se”. Um repórter do ZERO HORA - Jornal Local - provocou o imenso intelectual do Rio Grande do Sul.
“Nada te digo nem direi ... Mas penso
Que o meu olhar, quando, em teus olhos, pousa
Te revela, em segredo, alguma cousa.
Alguma cousa deste amor imenso ...
Minha boca - bem vês - como uma lousa,
É muda, embora num desejo intenso,
Arda meu corarão como um incenso
Envolto no mistério em que repousa.
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Que outros proclamem seu amor em frases
De fogo, alçando a voz enternecida,
Cheios de gestos e expressões falazes ...
Eu, não ... Nada te disse nem te digo ...
Mas sabes que este amor é minha vida
E que, em silêncio, morrerá comigo ...”.
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“Sabe quem é sofredor,
Quanto a saudade é ingrata.
Não é pistola, mas mata
Quando o problema é amor.
Remédio que cure dor
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Do peito do paciente,
Médico não passa a doente,
Nem camelô vende em feira.
Saudade não é peixeira,
Mas corta a alma da gente”.
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ATENÇÃO: Nenhuma notícia é originária deste “boletim”. Ele só a reedita. Donde, o nome dele: “O Requentado”. O esclarecimento de palavras não comuns se deve à popularidade (“on-line”) que este jornaleco - surpreendente e imerecidamente - conseguiu. Que perdoem os letrados. Fones: 0XX69.3216-3775; 0XX69.3222-4739; 0XX69.9981-4173. “E-mail”: jackson@mp.ro.gov.br
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